Na segunda-feira (23), a Fhemig recebeu a visita de representantes da Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde.
Magda Levantezi, assessora técnica do Ministério, Maria do Carmo e Maria Aparecida Grossi, da Coordenação Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) participaram da reunião no gabinete do vice-presidente Alcy Moreira dos Santos Pereira. Também estavam presentes o diretor assistencial da Fhemig, Antônio Fernandes Lages, diretores das Casas de Saúde da Rede Fhemig e o assessor Tiago Possas.
O objetivo de reunião foi esclarecer à Presidência da Fhemig que a Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação está dando continuidade às atividades propostas no Encontro de Gestores de Ex-colônias de Hanseníase do Brasil, ocorrido em setembro de 2017, em Belo Horizonte. O encontro reuniu 26 ex-colônias que descreveram suas estruturas e atividades.
Durante este ano uma equipe do Ministério irá visitar todas as ex-colônias do Brasil. Ainda este mês, a equipe irá conhecer e buscar dados das ex-colônias de hanseníase de Minas Gerais, as atuais Casas de Saúde Santa Izabel (Betim), Santa Fé (Três Corações), Padre Damião (Ubá) e São Francisco de Assis (Bambuí).
Entre as atividades está conhecer a missão de cada instituição na visão dos gestores, a qualidade da assistência à saúde prestada aos pacientes e quais as dificuldades que as instituições apresentam quanto às ações voltadas para a promoção, reabilitação e manutenção da saúde dos usuários, assim como as experiências exitosas que possam servir de modelo para as instituições do país.
Segundo Magda, Minas Gerais tem muito a contribuir com o Protocolo da Linha de Cuidado do Adulto das Casas de Saúde da Fhemig e com o Protocolo Sentinela de controle epidemiológico da hanseníase nas áreas de ex-colônias do Estado. Diante disso, a Fhemig pode ser referência no país com esta metodologia de assistência às pessoas que foram compulsoriamente internadas e para o atendimento de casos novos de hanseníase, como é caso do serviço de referência estadual que faz um excelente trabalho no Hospital Eduardo de Menezes.
Com essa iniciativa, será proposto um trabalho de integração das unidades como referências micro ou macrorregionais para as atenções básicas, em rede. Assim, o Ministério poderá, inclusive, enviar recursos para o treinamento das equipes multidisciplinares de atendimento à hanseníase, bem como recursos para investimento em reabilitação.