Fhemig comemora Dia Mundial de Combate à Hanseníase com uma série de atividades

A Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) comemoram o Dia Mundial de Combate à Hanseníase com o lançamento oficial e assinatura do Protocolo Sentinela de Investigação de casos notificados em áreas de ex-colônias de Hanseníase, no dia 29 de janeiro, na Casa de Saúde Santa Izabel. As atividades começam no dia 27 de janeiro, com uma panfletagem em três restaurantes populares. No dia 29, na Casa de Saúde Santa Izabel, será realizado o curso “Intervenções terapêuticas e autocuidado do paciente no controle da hanseníase”. Dia 30, no 23º Concerto Contra o Preconceito, serão realizadas atividades esportivas, culturais e shows.

 

 

O Dia Mundial de Combate à Hanseníase é comemorado no último domingo de janeiro. Instituído pela Organização Mundial de Saúde, o objetivo é conscientizar a população e reafirmar o compromisso de luta contra a doença nos países endêmicos. Neste ano, 31 de janeiro, será realizada uma caminhada contra o preconceito na orla da Lagoa da Pampulha, com a presença da Miss Mundo Brasil 2015, Júlia Gama, embaixadora da luta contra a hanseníase.  A concentração será às 9 horas em frente à Igreja São Francisco. Em Betim, a partir das 14 horas, serão realizadas atividades culturais na praça da Matriz de Santa Izabel.

Hanseníase

Segundo o assessor da Diretoria Assistencial da Fhemig, Thiago Possas, a hanseníase, conhecida desde os tempos bíblicos como lepra, é uma doença infectocontagiosa de evolução crônica que se manifesta, principalmente, por lesões cutâneas com diminuição de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Tais manifestações são resultantes da predileção do Mycobacterium leprae (M. leprae), agente causador da doença de Hansen, em acometer células cutâneas e nervosas periféricas.  Durante as reações (surtos reacionais), vários órgãos podem ser acometidos, tais como olhos, rins, testículos, fígado e baço.

A transmissão se dá por meio de espirros e tosses, por exemplo, de uma pessoa doente e sem tratamento. O contágio não é possível através de abraços e apertos de mão. Também não é necessário separar roupas, pratos, talheres e copos do infectado em casa.

A doença tem tratamento e cura. O tratamento é gratuito e inclui um coquetel de antibióticos, podendo durar até um ano e meio. Não há mais necessidade de internação do paciente acometido pela hanseníase, a não ser que apresente reações adversas ao tratamento, quando deverá ser internado em hospital geral por curto período até se adequar à medicação.