A relação entre profissionais da saúde mental em especial psicólogos e psiquiatras com os pacientes, será debatida no seminário Ser Presença na Clínica Psiquiátrica: Desafios e Possibilidades, que será realizado no sábado dia 9, no Hospital Espírita Andre Luiz.
Com o apoio da Fhemig, o seminário é promovido pelo Laboratório de Análise de Processos em Subjetividade (Laps) da UFMG, o Departamento de Psicologia da Fafich e o Hospital Espírita André Luiz.
O evento será realizado de 8h30 às 18h, no auditório do Hospital (rua Úrsula Paulino, 7, Salgado Filho, Belo Horizonte).
A relação entre presença e técnica no trabalho clínico, as possibilidades de uma clínica ética e a discussão do conceito de presença em diferentes ambientes de atuação estão entre os temas das mesas-redondas. Entre os conferencistas estão os professores Eduardo Dias Gontijo e Miguel Mahfoud, da UFMG, Maria Teresa Ferla, da Universidade de Milão,Wellerson Durães Alkmin da Escola Brasileira de Psicanálise e Wander Luiz de Lemos do Hospital Espírita André Luiz.
Os demais conferencistas são Virgínia Moreira, da Universidade de Fortaleza:Tânia Maria José Vaisberg da Universidade Católica de Campinas , Sergio Ishara, Universidade de São Paulo; José Paulo Giovanetti das faculdades Jesuíta e FEAD e Walter Andrade Parreira da FUMEC, todas de Belo Horizonte.
O psicólogo Guilherme W. Tostes, do Hospital Espírita André Luiz explica que o objetivo maior desta discussão é resgatar os elementos humanos fundamentais que deveriam ser presentes , no trabalho da área da saúde, sobretudo mental. O foco deste encontro é a 'presença' de um ser humano diante do outro.
De acordo com o psicólogo", a qualidade da relação entre o profissional e o paciente é determinante no tratamento e por isso ela tem que ser muito cuidada, pois é muito tênue o fio para se tornar uma relação adoecedora e até violenta ( inclusive pela via de uma violência silenciosa)’’.
Para Miguel Mahfoud, da UFMG, o tema 'presença humana' dentro do trabalho clínico, psicológico e psiquiátrico é de interesse das diferentes linhas teóricas, com muita polêmica em aberto. Segundo ele, “o grande desafio é conciliar os aspectos técnicos e humanos. Embora a prevalência hoje seja do aspecto técnico, todas as linhas teóricas já chegaram á conclusão de que isto nao basta, por isso a importância do tema em discussão".
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