Hospital João XXIII é retratado em livro de memórias

52 anos de amor a medicina são traduzidos em livro
Foto: Rosemeire Carvalho
52 anos de amor a medicina são traduzidos em livro

Memória e amor, ou melhor, amor à memória este é o principal componente da fórmula que levou o cirurgião plástico e tanatólogo Evaldo Alves D’Assumpção a colocar no papel as mais de três décadas de sua vida dedicadas ao Hospital João XXIII da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). Lançado na noite de ontem, 12, no auditório do hospital, o livro "De plantão no HPS" tem o poder de transportar o leitor, não somente para o universo do Hospital de Pronto Socorro de Belo Horizonte (nos anos de 1950 a 1970), como também permite que ele vivencie uma história de dedicação à causa da saúde pública. Entusiasta da prática médica e defensor da ideia de que a medicina é um sacerdócio, no qual o que deve prevalecer é a dedicação ao paciente, Assumpção descreve, ao longo das páginas, como a sua vivência diária da realidade da instituição hospitalar moldou a sua formação como médico.

"De plantão no HPS" é o primeiro volume das memórias de um cirurgião plástico que, por 46 anos, além da "árdua e compensadora" prática do ofício, colecionou histórias que revelam como a assistência ao paciente pode tornar-se um campo fértil para a compreensão do ser humano.