Traumas pediátricos são discutidos por profissionais do Hospital João XXIII e do Infantil João Paulo II

Foto: Ilda Nogueira<BR />Traumas infantojuvenis precisam de um cuidado especial da equipe médica
Foto: Ilda Nogueira
Traumas infantojuvenis precisam de cuidado especial da equipe das unidades de saúde


Temas de extrema importância  para os pediatras e demais profissionais da saúde são debatidos pelas equipes dos hospitais João XXIII e Infantil João Paulo II, na 1ª  Jornada de Atendimento Emergencial  no Trauma Pediátrico, que está acontecendo no Hospital João XXIII, hoje e amanhã.

 


Além dos pediatras e residentes da unidade e do Hospital Infantil João Paulo II, da Rede Fhemig, participam profissionais de outros hospitais públicos e privados.

No evento, coordenado pela  médica Eliane de Souza, e também coordenadora da Clínica  de Pediatria do João XXIII, estão sendo debatidos, entre outros temas, Violência e Saúde,  Desafio ao Atendimento da Criança Politraumatizada, Traumatismo Craniano Raquimedular e o papel da Radiologia, além de queimaduras e intoxicações.

Atendimento de peso

De  janeiro a abril deste ano, 25,1% do total  de atendimentos no Hospital João XXIII foram de crianças e adolescentes, com 8.856 casos. As quedas  lideram com 1.211 casos, seguidas por 442 ocorrências com corpo estranho como, por exemplo, pequenos objetos enfiados no nariz e ouvido e acidentes de trânsito, sobretudo atropelamentos, com  169 atendimentos.


Criança x trânsito

A Coordenadora da Clínica de Pediatria do João XXII, Eliane de Souza   manifesta   especial preocupação com o aumento dos atropelamentos, sobretudo por motos,  de crianças."Infelizmente  ainda há motoristas sem a consciência necessária para entender que no trânsito é preciso ter um cuidado ainda maior  diante de uma criança, cuja capacidade de avaliação do perigo e dos riscos  é  menor que a do adulto. Outra característica natural da criança é a impulsividade  que a leva a arriscar no trânsito, para pegar, por exemplo, uma bola".


Desafio maior

A coordenadora de Pediatria do João XXIII diz que o  grande desafio  na  urgência é aliar a rapidez e a qualidade no atendimento  para minimizar o dano inicial  e diminuir ao máximo as sequelas  decorrentes  dos traumas. Ela chama a  atenção  para a importância dos pacientes no João XXIII, sobretudo as crianças,  serem atendidos por uma equipe  multidisciplinar que, além do médico, inclui profissionais das áreas de psicologia, enfermagem, fisioterapia, serviço social entre outras.  "A soma  de esforços de cada um destes profissionais  é decisiva no tratamento do paciente".