Fhemig alerta para cuidados com as doenças típicas do outono
Outono: folhas caídas marcam a estação
No outono a temperatura diminui e fica mais seca. A falta de chuvas e ventos aumenta a poluição do ar. Esses fatores são suficientes para as crianças, principalmente, começarem a reclamar de coceira na garganta, o nariz escorrendo e uma sensação de dor pelo corpo. As doenças comuns nessa época no ano são as gripes, alergias respiratórias, pneumonias, otites (infecção de ouvido), resfriados, sinusites, asma, entre outras.
Apenas no período de 1 a 27 de março já foram atendidos na unidade de emergência do hospital 1.969 casos de doenças relacionadas a problemas nas vias respiratórias, desses mais de 500 atendimentos foram casos de asma, 150 de gripe, 63 de bronquite, 51 de sinusite, 30 de tosses, 38 de broncopneumonia e mais 800 de infecção de vias aéreas superiores.
Outra infecção típica no período de outono e com sintomas muito parecidos com os de uma gripe comum, o vírus RSV (sigla em inglês para Vírus Respiratório Sincicial), é comum em crianças até os três anos de idade. No entanto, o médico pediatra do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), Wilson Rocha, alerta para os cuidados com a evolução desses sintomas, que podem chegar a casos graves de pneumonia e asma, internações e em alguns casos pode levar ao óbito.
Dica:
Wilson Rocha, que é coordenador do Serviço de Pneumologia e Alergia pediátrica do HIJPII, explica que o vírus RSV não dá imunidade permanente, como a catapora, por exemplo, portanto é preciso diminuir as chances de contágio.
“É preciso que as crianças tenham mais vida ao ar livre, que não fiquem em ambientes muito fechados e com pouca ventilação” lembra o médico, que aconselha, também, que os pais tenham atenção aos cuidados com a alimentação saudável e, em caso de contágio, evitem exagerar na medicação “o tratamento deve ser o adequado, mas deve ter um mínimo de remédios”. Outra indicação do médico é de que as pessoas não esperem os sintomas piorarem para procurar um atendimento médico.
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