Durante a ação foi exposta, no sinal de trânsito em frente ao HPS, uma faixa chamando atenção dos motoristas sobre o problema.
A campanha foi reforçada pela presença dos “Doutores do Barulho” e do jogador do Clube Atlético Mineiro, o volante Serginho, que apoiam a iniciativa e ajudaram na distribuição do material educativo para a população que passava em frente ao Pronto Socorro e, ainda, visitaram os pacientes que estavam nas enfermarias do hospital. Participaram, também, o diretor geral do Hospital João XXIII, Eduardo Liguori, o coordenador da Clínica de Cirurgia Plástica e da Unidade de Queimados do Hospital João XXIII, Carlos Eduardo Leão, e o chefe do setor de Cirurgia de Mão, Rodrigo Faria.
O cirurgião plástico Carlos Eduardo Leão alerta que a maior parte das ocorrências de acidentes envolve o álcool líquido em acidentes domésticos, o que representa 51% dos casos de queimaduras no João XXIII. “O álcool é o principal vilão, ele é grande causador de queimaduras, principalmente em crianças. Temos que mudar essa cultura que o brasileiro tem de não temer o álcool.” Ainda de acordo com Carlos Eduardo, o número de atendimentos a queimados, nessa época do ano, aumenta cerca de 30% e as internações aumentam 20% no HJXXIII e, segundo o diretor Eduardo Liguori, o hospital se prepara para as ocorrências, no caso dos dias de jogos do Brasil, com antecedência de três dias.
Quando ocorre o acidente, deve-se envolver a área afetada com um pano limpo e umedecido em água gelada e jamais colocar qualquer tipo de produto. A vítima deve ser encaminhada para atendimento médico e transferida para um serviço especializado para avaliação do cirurgião plástico e/ou cirurgião de mão.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, nas comemorações, o foguete de mão é o artefato que mais causa acidentes, provocando queimaduras de terceiro grau e até a perda de membros. O explosivo só deve ser acionado em área aberta e o perigo aumenta quando é colocado um foguete sobre o outro.
Outra atitude condenada pelos bombeiros, é a de estourar 'bombinhas' dentro de latas, tijolos ou garrafas, porque os estilhaços podem atingir outras pessoas. Artefatos conhecidos como 'rabo de pavão' e 'apito gaiato' também são muito perigosos, pois, dependendo da velocidade do vento podem cair em qualquer ponto. Esse tipo de fogo chega a alcançar 25 metros de altura e é grande o risco de atingir o interior de uma residência, provocando incendio. Quem manuseia fogos de artifício e acaba ferindo outra pessoa responde criminalmente pelo ato.
Os fogos devem ser comprados somente em estabelecimentos do ramo, devidamente autorizados e registrados pelo Corpo de Bombeiros.
Usar apenas água fria no local do ferimento até encaminhar a vítima para o hospital. Qualquer outro produto, como pasta de dente ou óleo só piora a situação. O cirurgião Carlos Eduardo explica que a água resfria a lesão e acaba com o calor residual, que mina os tecidos, além de promover analgesia. Outra solução é usar uma toalha embebida em água fria.
. Cobrir a queimadura com um pano limpo;
. Nunca furar as bolinhas. Elas servem para proteger a área queimada;
. Não retirar roupas grudadas, fragmentos de objetos ou graxas das lesões;
. Não usar pomadas sem ordem médica nem tocar as lesões com as mãos;
. Procurar socorro médico;
. Se houver sangramento, fazer um curativo com gaze ou um pano bem limpo.
. Sempre ler e seguir as instruções da embalagem;
. Acionar fogos somente em locais abertos;
. A armazenagem dos fogos deve ser em local frio e seco;
. Nunca tente reutilizar os fogos que tenham falhado;
. Jamais lance fogos na direção de outras pessoas;
. Nunca atire fogos a partir de lugares fechados, como carros ou residências;
. Nunca faça experiência, modifique ou tente fazer seus próprios fogos de artifício;
. Não desmonte os fogos;
. Tenha muito cuidado ao segurar os fogos;
. Crianças e pessoas alcoolizadas não devem soltar fogos;
. Artefatos caseiros aumentam o risco de explosão;
. Use uma extensão nos foguetes para o artefato ficar longe da mão;
. Em caso de acidente, procure o médico imediatamente;
. Não solte fogos perto de hospitais, postos de combustíveis, aeroportos e fiações.
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