Justiça mantém exigência de 100% de atendimento em UTI e CTI da Fhemig

Em reunião de conciliação hoje à tarde no Tribunal de Justiça, Fhemig e Asthemg declararam à desembargadora Tereza Cristina da Cunha Peixoto que chegaram a um acordo para o fim da greve, que chegou a ser aprovado em assembleia pela entidade realizada no final da manhã.

 

Contudo, diante da ocorrência de outro movimento grevista convocado pelo Sind-Saúde, a desembargadora Tereza Cristina Peixoto decidiu pela suspensão da reunião e aguardará apresentação de recurso da Asthemg.

Determinou ainda que fica reiterado o conteúdo da liminar que assegura o funcionamento em todas as unidades da Fhemig, de 100% do quadro de pessoal nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e nos Centros de Tratamento Intensivo (CTI), nas Unidades de Emergência/Urgência, nos blocos cirúrgicos, no pronto atendimento, alojamento conjunto e no bloco obstetrício das maternidades e de, pelo menos, 50% do quadro de pessoal nos demais locais de trabalho dos hospitais. A liminar também determina que a entidade sindical não pode coagir os servidores a aderirem ao movimento paredista.

O governo do Estado encaminhou proposta de aumento salarial de R$ 190,00 a ser incorporado em quatro parcelas no período de um ano a partir da aprovação da lei, que só será executada após o encerramento do movimento grevista em unidades da Fhemig.