O Dia Nacional de Luta Antimanicomial, comemorado ontem, 18 de maio, foi instituído em 1988 com o objetivo de celebrar as mudanças nas estratégias de atendimento na área de saúde mental.
A busca por um tratamento humanizado e sem preconceitos, que acabe com qualquer tipo de exclusão social e violência contra dependentes químicos e portadores de doenças mentais, é o grande objetivo da luta antimanicomial. Na Rede Fhemig, as unidades do complexo de saúde mental (Instituto Raul Soares, Centro Mineiro de Toxicomania, Hospital Galba Velloso, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, Centro Psíquico da Adolescência e da Infância), cumprem esta meta ao oferecer ao paciente um atendimento individualizado, e uma integração com outros projetos regionalizados.
De acordo com Daniel Freitas, diretor do Hospital Galba Velloso, a associação dos hospitais da Fundação aos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) permite ao paciente continuar seu tratamento em um local mais próximo de sua casa e fora do ambiente hospitalar, o que significa uma grande evolução para a saúde mental: “Atualmente, os pacientes que apresentam quadros específicos que necessitam de internação permanecem pelo mínimo tempo possível no hospital. Antigamente isso não acontecia, e as pessoas ficavam anos internadas”, afirma o diretor.
Hoje, 19 de maio, às 14 horas, funcionários e pacientes do Centro Mineiro de Toxicomania participaram de uma passeata pela luta antimanicomial, organizada pelo Fórum Mineiro de Saúde Mental. Os participantes da unidade saíram no bloco “Pichei seu muro tia, do lado da rua que é nossa”, que aborda a ocupação do espaço público. A concentração aconteceu na Praça da Liberdade. Na ocasião, ainda houve um concurso de melhor foto tirada no evento.