Maternidade Odete Valadares, da Rede Fhemig, é certificada como referência estadual para o Método Canguru
Maternidade Odete é a referência estadual para a disseminação do Método Canguru
A Maternidade Odete Valadares, da Rede Fhemig, obteve avaliação positiva do Ministério da Saúde para atuar como referência estadual para o “Programa de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso (Método Canguru)”, em razão disto a unidade hospitalar será oficialmente certificada no próximo mês.
A entrega do certificado está marcada para o dia 27 de agosto, quando estarão presentes as coordenadoras do Método Canguru da Maternidade, bem como o coordenador da área técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde em Belo Horizonte, dentre outras autoridades.
Disseminação do Método
Focada na atenção à saúde e na manutenção do bem estar da mãe e do bebê, a Maternidade Odete Valadares, ao longo de vários anos e de forma efetiva, trabalha para a consolidação da atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso, especialmente através do cuidado canguru que privilegia o trabalho multiprofissional.
Com este reconhecimento, a Maternidade Odete torna-se a responsável pela disseminação do Método Canguru no estado. Para realizar este objetivo a instituição conta com uma equipe composta por cinco profissionais treinados pelo Ministério da Saúde para atuarem como tutores em Minas Gerais. Desse modo, a formação de todos os demais tutores que irão atuar nas diversas cidades mineiras cabe à equipe da MOV. Assim, é estabelecida uma rede de ação através da qual os novos tutores tornam-se multiplicadores do método em sua localidade de origem.
Implantação no país
A metodologia canguru teve início na Colômbia, em 1979, e visa, entre outros objetivos, priorizar o contato prolongado (pele-a-pele) entre mãe e filho, proporcionando o desenvolvimento do vínculo afetivo, o aleitamento materno, o ganho de peso mais acelerado e a alta hospitalar precoce e segura. No Brasil, o método “mãe canguru” foi implantado quase duas décadas depois, no ano de 1997. Nos três anos seguinte, o Ministério da Saúde regulamentou a temática ao estabelecer a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso, o que possibilitou o desenvolvimento e a disseminação do Método na Rede Pública de Saúde.
Outras vantagens da prática são o controle térmico e a estimulação sensorial adequados, a redução do risco de infecção hospitalar e a otimização dos leitos de UTI neonatal. A adoção do programa integra-se à Política Nacional de Saúde e reflete a mudança de paradigma da atenção perinatal, ao promover a interrelação entre os avanços tecnológicos e a atenção humanizada.