Núcleo de Gestão Ambiental amplia seu escopo de atuação

Equipe do programa Ambientação
Foto: Rosemeire Carvalho
Equipe do NGA (com membros do programa Ambientação) durante lançamento do programa
 

Até o mês de fevereiro, o Núcleo de Gestão Ambiental (NGA) da Rede Fhemig pretende concluir o processo de monitoramento da situação ambiental de todos os hospitais que compõem a Fundação, com foco prioritário nos hospitais que possuem licenciamento ambiental.

 
A partir daí, será criado, em parceria com as unidades, um plano de gerenciamento ambiental de médio e longo prazo, de modo a potencializar o desempenho de toda a Rede, bem como viabilizar a discussão para uma nova cultura institucional no que tange à gestão dos resíduos decorrentes de sua ação assistencial e de diagnóstico.

Política institucional

O gerenciamento ambiental constitui-se numa temática relativamente recente no país, principalmente se considerarmos que, somente, a partir da década de 1990, o assunto integrou a agenda das organizações. Nesse contexto, embora ações voltadas ao equacionamento de questões de ordem ambiental já integrassem o rol de atividades desenvolvidas pela Rede Fhemig, nos últimos anos, o assunto adquiriu o status de política institucional.

Desde 2009, os hospitais da Rede têm recebido o licenciamento ambiental, primeiro passo para o fortalecimento do gerenciamento de resíduos e de outras questões de impacto ambiental. Do mesmo modo, a publicação de uma instrução normativa para orientar a doação de recicláveis para instituições sem fins lucrativos irá permitir a adequada separação dos resíduos, além de redimensionar esta prática que adquire uma nova conotação social. Isto porque contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas assistidas por tais organizações, assim como reduz o impacto ambiental gerado pelo conjunto dos hospitais da Rede.

Outro aspecto relevante é a realização da compostagem com a finalidade de produzir adubo orgânico para ser utilizado em projetos que preveem a supressão de árvores por razões de segurança ou para a ampliação da estrutura física das unidades assistenciais, as quais têm como contrapartida o plantio de espécimes arbóreos. Neste momento, são utilizados os adubos produzidos pelo Hospital Eduardo de Menezes, Instituto Raul Soares e pela Administração Central. A expectativa é que, até dezembro, a atividade seja estendida às unidades do interior do Estado.

Mudança de cultura

A coordenadora do NGA, Érika Santos, salienta que o setor vem conquistando espaço de forma gradativa, por meio de um processo de educação para a importância da gestão ambiental. Mas que somente com o envolvimento de todos os profissionais serão possíveis resultados positivos.