O Hospital João XXIII (HJXXIII), da Rede Fhemig, referência nacional no atendimento a politraumatizados, obteve destaque no 1º Congresso Mundial de Trauma, realizado entre os dias 22 e 25 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro, que reuniu a comunidade mundial de profissionais do trauma para a discussão e o estabelecimento de estratégias que buscam melhorar a qualidade da assistência, assim como o conhecimento científico na área.
O destaque alcançado pelo HJXXIII deve-se à qualidade do atendimento prestado e aos resultados obtidos pela instituição que é respeitada mundialmente pela criatividade, tenacidade e compromisso dos cirurgiões para equacionar os desafios na assistência ao trauma, pondera o chefe da clínica cirúrgica do hospital, Domingos André Drumond.
Segundo Drumond, a participação da equipe de cirurgia geral e do trauma do HJXXIII "foi muito relevante, não somente buscando conhecimento, como também transmitindo”. Frequentemente, o hospital recebe profissionais de outros países que desejam conhecer a sua logística de atendimento.
Durante o congresso, o HJXXIII apresentou 10 temas livres, colaborou em dois cursos ministrados, publicou um editoral na Revista Brasileira de Neurocirurgiões, assim como apresentou 10 pôsteres, participou de conferências e de cinco painéis.
A adoção de protocolos em trauma resulta num discurso homogêneo, o que promove uma comunicação altamente eficaz entre toda a equipe. Este pressuposto orientou a produção de uma publicação que estabeleceu os protocolos a serem observados na atenção ao trauma. A confecção do livro contou com a colaboração de toda a equipe da cirurgia geral e do trauma do HJXXIII e também foi objeto do interesse de vários profissionais estrangeiros.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o trauma como um dos mais importantes problemas de saúde pública em todo o mundo. Para se ter uma ideia de sua magnitude, no Brasil, os acidentes de trânsito e a violência urbana são as principais causas de mortalidade entre as pessoas com menos de 35 anos de idade. Se forem consideradas apenas as pessoas do sexo masculino, a situação é ainda mais grave, uma vez que, na mesma faixa etária, os acidentes de trânsito são a principal causa de mortes.