Vítima de uma colisão frontal entre duas motocicletas, o pedreiro Leonidas Cirino de Carvalho, de 31 anos de idade, deu entrada no Hospital João XXIII (HJXXIII), da Rede Fhemig, no dia 09 de setembro. Ao ser admitido, ele recebeu duas pulseiras, uma para a classificação de risco e outra com a sua identificação como paciente do hospital.
A adoção das pulseiras de identificação pelo hospital, desde dezembro de 2011, representa mais um passo dado pela instituição para o aprimoramento da segurança do paciente e de todos os profissionais envolvidos na sua assistência. A pulseira contem o nome e o registro completo de cada pessoa admitida no hospital. Através dela, o paciente é identificado no momento da realização de exames, demais cuidados e para as transferências que se fizerem necessárias, de modo a se evitar possíveis erros.
Centro de referência e excelência no atendimento a pacientes vítimas de politraumatismos, grandes queimaduras, intoxicações, assim como em situações clínicas e/ou cirúrgicas que apresentam risco de morte, o HJXXIII atendeu, somente no ano passado, 97.806 pacientes, o que representa uma média diária de 267 atendimentos. Apenas no primeiro semestre deste ano, 52.072 pessoas deram entrada no hospital de pronto socorro. Diante destes números fica fácil compreender a importância de mecanismos que agilizem a admissão do paciente e garanta a segurança.
A medida teve boa receptividade por parte dos pacientes que demonstraram interesse em se empenharem para manterem as pulseiras presas ao pulso durante o período em que permanecerem internados. “Acho importante esta pulseira porque ela faz ficar mais fácil e rápido para os médicos e enfermeiros me identificarem quando tenho que fazer exames”, pontua Leônidas de Carvalho.
Segundo o coordenador da internação, o enfermeiro André Ricardo de Souza, o hospital adota um processo de check list periódico em que se é averiguada a utilização das pulseiras nos leitos. Caso seja detectada a sua falta, é providenciada a substituição imediata. “Nosso desafio é manter a pulseira durante toda a internação. Quando o paciente está desorientado, ele costuma retirá-la. O hospital investe, diariamente, na consolidação de uma cultura de utilização da pulseira de identificação do paciente”, pontua o coordenador.