Hospital João XXIII alerta para o perigo representado pelos escorpiões

Picada de Escorpião
Imagem: Internet
Crianças são as vítimas mais frágeis dos ataques de escorpiões

O Serviço de Toxicologia do Hospital João XXIII (HJXXIII), da Rede Fhemig, alerta as vítimas de picadas de escorpiões para que busquem atendimento imediato e que não percam tempo ao se dirigirem a uma unidade hospitalar, pois o veneno pode ser fatal, principalmente para as crianças.

 

Sintomas, como vômito, mal estar, falta de ar, agitação, sonolência e prostração não devem ser ignorados.  Nos casos mais graves, a pessoa pode evoluir para uma arritmia cardíaca, insuficiência respiratória e até edema agudo de pulmão. Quando isso ocorre, além do soro, é preciso que a vítima receba suporte de UTI para os controles cardíaco e pulmonar. 

Casos

Segundo o coordenador do Serviço de Toxicologia, Délio Campolina, são realizados, em média, 100 atendimentos mensais de vítimas de picadas de escorpião, nos períodos de maior incidência de acidentes deste tipo (setembro e outubro). Embora este número caia para 60 nos demais meses, é preocupante a frequência com que acontecem, a cada ano, casos envolvendo escorpiões.

No ano passado foram registrados 1.254 atendimentos no HPS. Entre 2009 e 2010 houve 2.512 acidentes envolvendo escorpiões. Referência para o tratamento de agressões por animais peçonhentos, o HJXXIII é a única instituição que possui o soro antiescorpiônico em Belo Horizonte.

Cuidados

O escorpião (que é um tipo de aracnídeo) deve ser combatido com a manutenção de ambientes limpos e com a eliminação de entulhos, pedras e madeiras. As pessoas devem ter atenção e sempre procurar balançar roupas e toalhas antes de serem usadas. O mesmo cuidado deve ser tomado com os calçados.

Predadores

As galinhas e os sapos são predadores naturais dos escorpiões. Enquanto, as galinhas têm hábitos diurnos, os sapos, assim como os escorpiões, são animais noturnos e são mais eficazes para eliminar esses aracnídeos, uma vez que são capazes de comerem vários. Ao manusear entulhos e lixos ou limpar terrenos e esgotos, a pessoa deve, obrigatoriamente, proteger-se com luvas e botas. É aconselhável, inclusive, ter galinhas por perto para que elas comam o animal peçonhento. Também são “inimigos naturais” diversas espécies de aranhas, pássaros, lagartos, corujas, seriemas e macacos.

Serviço
Unidade de Toxicologia do Hospital João XXIII (CIAT-BH)
Centro de Informações e Assistência Toxicológica
(31) 3224-4000
(31) 3239-9224
0800 7226 001

 Veja a listagem dos hospitais de Minas Gerais que oferecem soro antipeçonhento e antirrábico (154 kB)