O “Desfile Rosa”, promovido pelo Hospital Alberto Cavalcanti, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que teve como objetivo promover a conscientização das mulheres para a importância da realização da mamografia, adquiriu significativa cobertura por parte dos meios de comunicação social, desse modo, a temática da prevenção permeou a agenda pessoal do público das diferentes mídias.
Isso se deveu, dentre outras razões, ao fato de a maioria das “personagens” das matérias e entrevistas serem mulheres simples que venceram a doença e adquiriram um olhar otimista sobre sua situação de saúde pregressa e atual.
O evento ocorreu, no dia 06 de outubro, em articulação com as ações promovidas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, em comemoração ao "Outubro Rosa" para o combate ao câncer de mama. Na passarela desfilaram, oito mulheres, oito histórias diferentes e um fio condutor em comum: a mastectomia.
A promoção do desfile norteou-se pela premissa da disseminação do conhecimento de que o câncer, se descoberto precocemente, apresenta um alto índice de cura haja vista que a informação é o melhor caminho para o combate à doença. Se detectado em sua fase inicial, por meio de técnicas de rastreio como a mamografia, as chances de recuperação ficam em torno de 95%.
Nesse contexto, a mamografia é o único exame considerado eficaz para a detecção precoce da doença e, portanto, capaz de reduzir a mortalidade associada a esse tipo de câncer. Durante o evento, a emoção pontuou os gestos, sorrisos e os passos das oito "modelos" ao longo da passarela.
Diante de uma plateia sensibilizada, as pacientes e ex-pacientes do HAC (com idades entre 35 e 84 anos) mostraram a todos os presentes que, além da terapêutica associada, a vontade de viver é o melhor remédio para combater o câncer. Se no passado a dor transfigurou os corpos dessas mulheres, no presente é a alegria da superação que as motiva a seguirem em frente, agindo como exemplo para aquelas que vivem a experiência do diagnóstico positivo.
Todas as pacientes e ex-pacientes que participaram do desfile relataram que, por mais traumática que possa ser a retirada da mama, o importante é que as mulheres percebam que tal perda não é definitiva, uma vez que é possível a reconstrução mamária, assim como o uso de próteses. Apesar das dificuldades iniciais, as oito "modelos" deram provas de que superaram a doença, levando, assim, esperança para quem teve, recentemente, o diagnóstico positivo da doença.