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Criado em Quinta, 16 Junho 2011 17:25
Foto: Ilda Nogueira
O coordenador de Oncologia Alberto Wainstein, do Hospital Alberto Cavalcanti, ressalta que o câncer precisa ser abordado de forma integral
Referência estadual no tratamento de câncer, o Hospital Alberto Cavalcanti busca o aprimoramento contínuo de seus serviços, com o objetivo primordial de oferecer aos seus pacientes o melhor atendimento possível. Por isso, a Fhemig apoiou a realização do "I Simpósio de Cancerologia Clínica e Cirúrgica".
O evento, que reuniu, em maio, cerca de 200 profissionais (de diversas especialidades) ligados ao diagnóstico e tratamento do câncer, buscou difundir o conhecimento relativo à necessidade de uma visão multidisciplinar da doença. "A atenção integral é a forma adequada de abordagem do câncer", salienta o cirurgião oncológico, pesquisador e coordenador do setor de Oncologia do HAC, Alberto Julius Alves Wainstein.
Segundo o médico, responsável também pela coordenação científica do evento, antes do simpósio, em Minas Gerais, a interlocução entre os diferentes especialistas não era uma prática disseminada. "A partir de agora, haverá uma maior aproximação entre os médicos envolvidos no tratamento, com benefícios diretos para o paciente", pontua Wainstein. Além disso, espera-se que a discussão promovida desperte o interesse dos estudantes de medicina para a absoluta relevância do enfoque múltiplo da doença, de modo que eles possam tornar-se, num futuro próximo, disseminadores da prática.
Um problema multifronteiras
Mundialmente, o câncer ocupa hoje um lugar de destaque na agenda da saúde pública. Nesse cenário, o melanoma é o tumor que mais aumenta a sua incidência, dada a exposição inadequada ao sol. Nos países desenvolvidos, o câncer já é a principal causa de morte. No Brasil, também, verifica-se uma alta incidência dos vários tipos da doença, em especial das ocorrências do câncer de mama e de próstata. Além disso, as mortes por câncer na faixa etária entre 1 e 18 anos estão entre as dez primeiras causas de óbitos no país.
O simpósio contou ainda com o apoio do Ipsemg e das sociedades de Oncologia, Gastroenterologia, Cancerologia, Cirurgia Oncológica e Cirurgia Geral.