A Fhemig marcou presença no Encontro Mineiro de Saúde 2015, que teve início ontem (25) e vai até quarta-feira (27), no Actuall Hotel, em Contagem. A Fundação foi representada no estande da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), onde foram divulgados os serviços prestados pela instituição, 100% SUS, nas mais diversas especialidades médicas. Técnicos e gestores da área de saúde passaram pelo espaço e puderam conhecer ainda mais o trabalho desempenhado pelas unidades da Fhemig em todo o Estado.
Primeiro dia
O Encontro Mineiro de Saúde 2015 é fruto da parceria entre a SES-MG e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS-MG). O objetivo é discutir a Política Pública de Saúde do Estado de Minas Gerais com técnicos de saúde, conselheiros, prefeitos, gestores e demais autoridades que atuam nos 853 municípios mineiros e aproveitar a oportunidade para celebrar os 25 anos de promulgação das leis 8080/90 e 8142/90, as chamadas Leis Orgânicas da Saúde (LOS), que estabelecem a organização e o funcionamento do sistema de saúde, criado pela Constituição Federal de 1988.
No primeiro dia de evento foram realizadas duas mesas de discussões. Pela manhã, o debate foi acerca do modelo de atenção à saúde, com ênfase na atenção básica, promoção e vigilância em saúde. Já no período da tarde, o financiamento do SUS e a utilização dos recursos de transferências correntes foi o tema da conversa.
Abertura
A solenidade de abertura do evento foi no início da noite, com a presença do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel; do ministro da Saúde, Arthur Chioro; e do secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira dos Santos.
Após as falas dos componentes da mesa solene, o secretário de Estado de Saúde, Fausto Pereira dos Santos, proferiu uma palestra magna com o tema “O SUS Minas Gerais: de onde para onde” no qual abordou o cenário da saúde pública no Estado encontrado pela atual gestão e as metas a serem alcançadas.
De acordo com o secretário, na gestão passada, os programas desenvolvidos foram restritos, limitados e incompletos, além de não possuírem alinhamento com as políticas federais e não contemplarem todas as regiões mineiras. O secretário ainda deu como exemplo o fato de o Samu ser operante em menos de 60% dos municípios mineiros, o atraso nas obras dos hospitais regionais e a participação pequena do Estado na atenção básica e saúde da família.
“A gestão atual quer fortalecer a atenção primária estadual para que os programas cumpram os princípios do SUS”, afirmou o secretário, que ainda destacou, entre as entregas previstas, “a elaboração de uma política de saúde com base nas necessidades da população e em evidências comprovadas, o fortalecimento do papel regulador do Estado, o investimento prioritário na atenção básica à saúde e a criação de política de fixação da força de trabalho em saúde”, entre outras medidas.