Já está em processo de implementação na Rede Fhemig a nova configuração da Gerência de Infraestrutura (GEIN), área técnica da Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças (DGPF), que passará a ser denominada Gerência de Engenharia Hospitalar (GEHOSP). A principal mudança com a atual proposta foi a inclusão de um nível intermediário, que divide a gerência em três grandes núcleos.
Os núcleos (Engenharia Clínica, Obras e Manutenção) foram criados para realizarem a interface entre as funções da gerência e das chefias de serviço. Segundo Cláudio Damasceno, diretor da DGPF, a GEHOSP foi desenvolvida para atender a demandas cada vez mais crescentes, como obras, reformas e manutenções preventivas e corretivas: “nosso principal objetivo foi segregar os serviços já existentes e criar outros que eram necessários, para que houvesse melhor planejamento em termos de infraestrutura, organização, e, consequentemente, de atendimento nas unidades da Rede Fhemig”, explica Cláudio.
Com o novo projeto, a meta é aproveitar servidores efetivos disponíveis hoje para atuarem nos novos setores. “No momento, estão sendo criadas funções gratificadas para que esta estrutura seja de fato implantada”, diz o diretor da DGPF. Dentre alguns dos serviços recém-instituídos, estão o Planejamento de Obras e a Fiscalização de Obras (que antes funcionavam apenas como uma supervisão), a Coordenação de Projetos Complementares, e a Engenharia Clínica, que era um órgão de Staff e agora passa a funcionar dentro de um núcleo específico.
Para o novo gerente da GEHOSP, o engenheiro clínico Rômulo Rezende, o segmento passa a ter um papel muito maior no gerenciamento das tecnologias das unidades da Fundação: “Por meio desta reestruturação, poderemos fazer todo o acompanhamento do ciclo de vida de uma tecnologia médica, em consonância com as legislações sanitárias municipal, estadual, federal e a Secretaria de Planejamento e Gestão”, afirma. Rômulo, que criou o nome da nova gerência, explica sua decisão: “A ‘Engenharia Hospitalar’ é um termo mais adequado e amplo, que remete ao nosso principal objetivo: a hospitalidade, o cuidado com o próximo”, afirma o gerente.
De acordo com Cláudio Damasceno, há uma visão de futuro com a nova organização da gerência, devido à sua complexidade: “A GEHOSP tem potencial para ser transformada em diretoria e, neste caso, os novos núcleos passariam a ser gerências. É o que almejamos para o futuro, mas é um processo mais complicado”, salienta o diretor.
• Núcleo de engenharia clínica: Fica responsável por todo o planejamento do parque tecnológico da rede, principalmente no que tange aos equipamentos de tecnologia médico-hospitalar.
• Núcleo de obras: Realiza o planejamento das obras, reformas e intervenções que são necessárias nos edifícios da Fundação.
• Núcleo de manutenção: Responsável por todo o planejamento, supervisão e execução da manutenção preventiva e corretiva das instalações e do parque tecnológico de infraestrutura da Rede Fhemig.