Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), de cada 1.000 crianças nascidas vivas, uma média de oito apresentam algum tipo de cardiopatia congênita, necessitando de cuidados médicos específicos. Estima-se ainda que, no mundo, mais de 20 mil crianças nascem todo ano com problemas no coração.
A oximetria de pulso, exame conhecido como teste do coraçãozinho, melhora a triagem neonatal das cardiopatias e pode salvar a vida de bebês que nascem com defeitos cardíacos. Consiste em uma pulseira eletrônica que mede a concentração de oxigênio no sangue e que detecta problemas no coração antes mesmo de aparecerem os sintomas.
A Rede Fhemig realiza o exame nos bebês que nascem em suas unidades: em Belo Horizonte, Maternidade Odete Valadares e Maternidade do Hospital Júlia Kubitschek; em Patos de Minas, Hospital Regional Antônio Dias e, em Juiz de Fora, Hospital Regional João Penido.
Diagnóstico precoce
A descoberta precoce de problemas cardíacos congênitos é muito importante para a realização de cirurgias rápidas e precisas, pois um a cada 130 bebês pode apresentar alterações cardíacas congênitas, como buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca. Sem o teste o bebê pode receber alta sem que as anomalias do coração sejam encontradas, o que pode agravar o problema e até levar à morte.
O exame é indolor e deve ser feito 24 horas após o nascimento, pois, quanto mais cedo o diagnóstico melhor para a criança. Quando o teste aponta uma doença o bebê precisa fazer também o ecocardiograma, que vai identificar o tipo de problema e qual a gravidade. Nesse caso o paciente precisa ser encaminhado para tratamento o mais rapidamente possível.