A Fundação Hospitalar de Minas Gerais festeja no mês de setembro o aniversário de seis das suas 21 unidades. O Instituto Raul Soares, do Complexo de Saúde Mental, completa no dia 7 de setembro 91 anos; o Hospital Alberto Cavalcanti, do Complexo de Especialidades, 77 anos, no dia 12; o hospital Cristiano Machado, do Complexo de Urgência e Emergência, 69 anos, no dia 19. O Regional de Barbacena, do Complexo de Hospitais Gerais, oito anos no dia 20 e o Hospital Maria Amélia Lins, do Complexo de Urgência e Emergência, 66 anos no dia 27.
O Instituto Raul Soares (IRS), fundado em 07 de setembro de 1922, comemorou 91 anos no último sábado. A unidade participou da elaboração da Reforma Psiquiátrica em Minas Gerais, sendo o primeiro hospital psiquiátrico de permanência-dia do Estado. Sua assistência abrange atendimentos de urgência e emergência, ambulatorial especializado em várias patologias da área e de internações de curta duração. Além disso, o IRS, por se tratar de uma instituição de ensino, incorpora a cultura da pesquisa e desenvolve parcerias com universidades.
O hospital preparou uma programação especial para comemorar seus 91 anos. Hoje, 09 de setembro, foi oferecido um almoço especial para os servidores da unidade às 11h30. Nos dias 10 e 11, a partir das 9h, acontecerá no Auditório Fernando Velloso a exposição VIDA, na qual serão mostradas peças de cerâmica feitas pela médica clínica do CCIH e artista plástica Roberta Aparecida. Ainda no dia 10, às 9h, a Banda da Polícia Militar de Minas Gerais fará apresentação no local. No dia 12, às 9h, o IRS receberá a benção do Padre Orlando Pereira, da Paróquia Santa Efigênia dos Militares, no Auditório Paes Barreto. O encerramento da semana especial será dia 13/09, às 9h30, no Espaço Terapêutico, com a apresentação voz e violão de Matheus Vieira.
O Hospital Maria Amélia Lins, inaugurado em 1947, foi o 1º pronto-socorro e Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. A primeira mudança assistencial veio com a criação do Hospital João XXIII, em 1973, quando o HMAL passou a ser uma policlínica e, mais tarde, um hospital geral.
Atualmente, o Hospital Maria Amélia Lins tem um papel relevante de apoio ao Hospital João XXIII, realizando cirurgias em ortopedia e traumatologia. É referência em cirurgias de alta complexidade em Traumato-ortopedia e buco maxilo facial.
A maioria dos pacientes do HMAL é de vítimas de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas, jovens, que podem necessitar de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.
Com profissionais especializados e um perfil assistencial definido, o Hospital Regional de Barbacena chega aos seus 8 anos de atuação como unidade referência no atendimento público em uma área de abrangência com mais de 50 municípios. A própria demanda regional consolidou sua vocação: cirurgias ortopédicas, buco-maxilo facial, geral, vasculares e plásticas reparadoras - até média complexidade, e, predominantemente, clínica médica.
O Hospital Regional de Barbacena possui ambulatório eletivo para os egressos da cirurgia e clínica médica. A unidade também o programa de Residência Médica em clínica médica e terapia intensiva.
A crescente demanda de pacientes com sequelas e que necessitam de cuidados prolongados foi fundamental para redefinir a missão do Hospital Cristiano Machado, em Sabará, que completa 69 anos. A unidade recebe pacientes do Hospital João XXIII que precisam de internações de longa permanência e de uma assistência multidisciplinar voltada para a recuperação.
A clínica médica foi criada em 2006, com 40 leitos, destinados a pacientes com sequelas neurológicas graves e dependentes de cuidados de terceiros. A maioria dos seus pacientes é de vítimas de acidentes com traumatismo cranioencefálico (TCE). Também tem casos com trauma raquiomedular (TRM) e acidente vascular cerebral (AVC).
A equipe é especializada em cuidados semi-intensivos pós-trauma e em cuidados paliativos. Também trabalha para que o paciente desenvolva maior independência de seus movimentos, dentro das limitações de cada caso.
A trajetória de modernização e os avanços do Hospital Alberto Cavalcanti, que completa 77 anos, no desenvolvimento da oncologia, são o reflexo dos principais centros do mundo que tratam da doença. Na década de 1980, o HAC deu início ao processo que o transformaria em referência estadual no tratamento do câncer.
Em sintonia com o movimento internacional, o Hospital Alberto Cavalcanti, nos primeiros anos da década de 1980 já se tornava o primeiro hospital público de Minas Gerais a prestar assistência em oncologia clínica, paralelamente à realização de cirurgias e à oferta do serviço de quimioterapia.
Na última década, o Hospital Alberto Cavalcanti realizou um salto de qualidade, com a adoção de uma visão gerencial e humanizada, centrada na maximização dos benefícios para o paciente. Baseando-se nos pressupostos do choque de gestão e dos acordos de resultado, a gestão estratégica deu o tom de todas as ações, tendo como foco o aprimoramento da assistência.
Em 2012, a Unidade de Quimioterapia (UQT) foi totalmente revitalizada em conformidade com as resoluções da Anvisa, ocupando uma área 100% maior e oferecendo mais conforto.
Inaugurado em 1960 como um dos maiores sanatórios do país, com 500 leitos destinados ao tratamento da tuberculose, o Hospital Júlia Kubitschek continua sendo a principal referência estadual nestes casos e a outros ligados a doenças pulmonares. As necessidades de saúde da população mudaram aos poucos e, gradualmente, foram incorporados outros recursos e especialidades médicas que contribuíram para tornar o HJK, atualmente, um dos maiores hospitais gerais do Estado de Minas Gerais.
O Júlia Kubitschek é credenciado como hospital de ensino, oferecendo seis programas de residência médica, disputados, e campos de estágio curricular para diversas profissões de saúde. Além da pneumologia e da cirurgia torácica, tem ainda uma maternidade referenciada em alto risco. É referência regional em urgências clínicas, ortopédicas e cirúrgicas; em atendimentos a crianças e adolescentes em situações de risco (na Casa da Criança e do Adolescente) e em Atenção Domiciliar (aos pacientes portadores de doenças neuromusculares).
Outro serviço de relevância para as gestantes e as mães de bebês prematuros é a Casa da Gestante, um ambiente doméstico, mas próximo à estrutura hospitalar; o que permite um acompanhamento seguro e, ao mesmo tempo, agradável.