De acordo com Ana Palhares de Morais, uma das biólogas da Instituição, o descarte adequado de óleo de cozinha é um dos principais projetos desenvolvidos, pois quando dispensado de forma inadequada, o material contamina a água, entope bueiros e redes sanitárias. “Apenas um litro de óleo é capaz de contaminar um milhão de litros de água”, ressalta a servidora.
Outro elemento contaminante do meio ambiente, os filmes de raios-X têm um ciclo de descarte que envolve um longo processo de reciclagem, durante o qual é retirado tudo que pode ser reaproveitado, de modo a permitir o descarte ambientalmente correto.
A farmacêutica bioquímica Márcia Souza salienta que um segundo projeto importante realizado na Fhemig é o descarte de medicamentos. “A maioria dos remédios são descartados como resíduos químicos, de forma a beneficiar também o meio ambiente”, afirma.
O automonitoramento dos esgotos, mais conhecido como Precend (Programa de Recebimento e Tratamento de Efluentes Não Domésticos), é desenvolvido por nove hospitais da Rede, dentre eles os hospitais João XXIII, João Paulo II e Maria Amélia Lins.
De dois em dois meses é realizado o processo, que tem parâmetros estabelecidos pela Copasa. A bióloga conta que o objetivo é conhecer a quantidade de efluente líquido produzido pela Instituição, a fim de possibilitar que os resultados progridam a cada dia. “Para isto, contratamos uma empresa que trabalha com os parâmetros exigidos pela Copasa e este processo é realizado desde a cozinha até os outros setores do Hospital”, explica. No caso das unidades que ainda não contam com o Programa, a Gestão Ambiental da Fhemig está organizando uma videoconferência para capacitar os servidores.