Foto:Divulgação/HEM
Fórum de Saúde e Farmacoeconomia aconteceu no HEM
O Hospital Eduardo de Menezes, da Rede Fhemig, realizou, ontem (24), o Fórum de Saúde e Farmacoeconomia. O tema abordado foi o uso de medicamentos de alto custo para o tratamento da psoríase moderada a grave e ainda os impactos da doença para o Sistema Único de Saúde.
O evento contou com a presença do médico Paulo Sérgio Dias Araújo, diretor do Hospital Eduardo de Menezes, da médica Sandra Lyon, coordenadora do Serviço de dermatologia da unidade e de outros profissionais da área da saúde, entre eles médicos, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
A dermatologista Ana Cláudia Lyon, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Eduardo de Menezes, que é referência estadual no atendimento de casos graves da doença, apresentou a palestra: "Importância do Tratamento Sistêmico para Pacientes com Psoríase Moderada a Grave". Ela demonstrou que os estudos científicos da última década comprovaram que a psoríase é, não somente uma doença de pele, mas uma doença inflamatória sistêmica crônica associada ao risco aumentado de síndrome plurimetabólica hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, infarto, derrame cerebral (AVC), artrite, doença de Crohn e depressão grave.
Richard Moralez, economista e gerente de farmacoeconomia, retratou o tema "Farmacoeconomia dos Imunobiológicos diante da Gestão Hospitalar”. Por meio de estatísticas do DATASUS, ele demonstrou que o tratamento efetivo das formas graves de psoríase, ainda que com o uso de medicamentos imunobiológicos, de custo bastante elevado, pode ser menos oneroso para o SUS, se houver a consideração de que o controle efetivo da inflamação sistêmica reduz a incidência de diagnósticos duplos e complicações relacionadas.
O fórum foi finalizado com o compromisso de promover, junto aos diversos meios de comunicação, a conscientização sobre a importância da psoríase e seu controle adequado, visando a conscientizar os gestores de saúde sobre a gravidade do problema e a necessidade de liberação pelo SUS dos medicamentos imunobiológios para os pacientes que se enquadrarem nos critérios definidos no protocolo clínico.