Campeão nacional e internacional de motociclismo ressalta a qualidade do atendimento do Hospital João XXIII

Piloto mineiro Felipe Zanol
Foto:Adair Gomes
Zanol defende a ideia de que ruas e avenidas não são pistas de corrida. Excesso de velocidade somente é aceitável em competições; de forma planejada e segura
 

Acostumado a uma rotina diária de treinos e competições, o piloto mineiro Felipe Zanol ficou dois meses fora do circuito de rallys e enduros, devido a um acidente que sofreu durante competição, em fevereiro do ano passado. Socorrido imediatamente, ele foi trazido para o Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, onde recebeu atendimento no setor de politraumatizados.

 

Quando se recorda do ocorrido, Zanol ressalta duas coisas: a dor decorrente da luxação do quadril (que é um traumatismo muito doloroso) e a rapidez e a eficiência da assistência prestada pelos profissionais do hospital. “Fiquei impressionado com a agilidade e a qualidade do atendimento que recebi”, conta Zanol.

Precaução

Em doze anos de carreira, o piloto de 30 anos de idade, foi vítima de “apenas” quatro acidentes, o que dá uma média de um a cada três anos. Hepta campeão brasileiro de enduro, melhor piloto das Américas no Rally Dakar e padrinho da Campanha Educativa de Prevenção de Acidentes com Motociclistas - "Eu piloto pela vida", Felipe Zanol, revela que a precaução e o planejamento ao pilotar uma moto são constantes em sua vida. Ele salienta que durante uma prova, as chances de ocorrerem acidentes aumentam, uma vez que, principalmente nos rallys, a velocidade média é de 100 km/h, podendo chegar a 160 km/h. A alta velocidade expõe a maiores perigos que, no caso das competições, é um risco calculado.

Perigo

No entanto, quando o assunto é o trânsito dos grandes centros urbanos, Felipe argumenta que o excesso de velocidade é uma irresponsabilidade e uma forma de autoagressão e perigo para os demais motociclistas. Diante da falta de educação protagonizada, todos os dias, nas ruas e avenidas, por quem pilota motos, como também pelos condutores de veículos, Zanol avalia que é mais perigoso dirigir no trânsito do que nos rallys.

“Nas ruas, eu preciso me preocupar comigo e com os outros; nas provas o competidor se preocupa apenas com a sua própria pilotagem e está bem mais equipado no caso de quedas”, compara. “Lugar de correr é nas pistas, as ruas exigem todo cuidado e respeito”, pontua o campeão.