Grupo de estudos em enfermagem do HAC prioriza sistematização da assistência

 

Grupo de estudos em enfermagem do HAC
Foto: ACS/Divulgação

 

Estabelecer a cultura da pesquisa em enfermagem, tendo em vista a maximização da qualidade dos cuidados dispensados aos pacientes, com foco nas reais necessidades das pessoas atendidas. Esta é a premissa básica do grupo de estudos em enfermagem do Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), criado há quase quatro meses.

 

 

O grupo, formado atualmente por 12 profissionais de enfermagem, adquiriu legitimidade a partir do “1º Seminário de Enfermagem” realizado em dezembro último. Com o título “Ações cotidianas de enfermagem: melhores condutas”, o seminário, estruturado em seis palestras, obteve significativa repercussão, inclusive nas redes sociais, e contou com a presença de 80 pessoas, entre servidores do HAC e profissionais de outras instituições. “O saldo foi extremamente positivo, de tal modo que motivou o ingresso de novos membros”, argumenta a enfermeira Gislene Aparecida Vaz da Silva.

“A oncologia ainda é uma temática que provoca certo temor nas pessoas”, avalia Gislene da Silva. Prevenção, controle e tratamento é a tríade que sustenta e mobiliza a ação dos profissionais de enfermagem e da saúde de modo geral. Assim, o enfermeiro está presente em todas as vertentes, desde a prevenção. Uma vez instalada a doença, esses profissionais atuam no tratamento, em conjunto com o médico, haja vista que o enfermeiro prescreve cuidados.

Especialistas

Todos os enfermeiros da oncologia do Hospital Alberto Cavalcanti são especialistas. A melhoria da assistência ao paciente, baseada em evidências, motivou a constituição do grupo, o que possibilitou visualizar de forma pormenorizada cada caso, permitindo-se, efetivamente, a individualização dos diversos casos. Desse modo, são feitas avaliações constantes dos procedimentos adotados.

Segundo Gislene da Silva, busca-se tornar concreta a premissa que recomenda aliar-se a teoria e a prática. “Somente trabalhamos com enfermagem baseada em evidência”, salienta a enfermeira.

Com 23 anos de experiência, seis dos quais como professora universitária, Gislene da Silva ressalta que o mais importante é o comprometimento, a ética e a comunicação. “O respeito mútuo é a base do trabalho. É necessário que haja empatia com os pacientes”, pontua.

Núcleo de convergência

O foco das atividades do grupo de estudo é a busca de um resultado comum. No presente momento, eles se preparam para a implantação de um projeto piloto que tem como base a sistematização da enfermagem no setor de quimioterapia do hospital. Iniciado em 01 de fevereiro, o projeto irá se estender, progressivamente, a todo o HAC.