Serviço de suprimentos do HAC apresenta resultados positivos
O serviço de suprimentos, patrimônio e finanças do Hospital Alberto Cavalcanti (HAC) da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) desenvolve sistema de gerenciamento de estoques que tem como base a viabilidade das aquisições.
Implantado em 2007, o procedimento adotado pelo serviço do HAC parte da listagem de todo o material em estoque (permitindo-se, assim, o conhecimento da real situação do setor) e estabelece uma dinâmica de justificação de todas as solicitações, o que torna concreta a efetiva integração entre a área de administração dos suprimentos e da assistência, de modo a criar um diálogo produtivo entre ambos.
Comunicação
A conseqüência imediata desta dinâmica é o refinamento da comunicação e a ampla compreensão das reais necessidades da instituição hospitalar, o que gera a racionalização das demandas e a economia de recursos orçamentários. É fator determinante, nesse processo, a checagem física (manual) dos materiais com a presença dos gestores responsáveis, gerando a familiarização de todos os envolvidos com a situação atual dos estoques. A contagem, propriamente dita, ocorre em um período que varia entre um e três meses.
Em 2011, quatro anos após a implantação do sistema, o setor encontrava-se diante de uma nova realidade, uma vez que a incorporação de uma visão crítica da viabilidade das aquisições instaurou a cultura da negociação das compras, o que resultou em uma melhor compreensão da realidade dos estoques do hospital.
“Os estoques devem ter o exato tamanho das necessidades institucionais. Nesse sentido, nossa taxa de abastecimento, ao longo de 2011, oscilou entre 96% e 100%”, frisa a chefe do serviço de suprimentos, patrimônio e finanças do HAC, Miriam da Silva Gonçalves.
Controle
Ela ressalta ainda que o programa desenvolvido pelo hospital é utilizado de forma subsidiária ao Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços do Estado de Minas Gerais (SIAD-MG), que tem a finalidade de controlar o ciclo dos materiais e serviços no âmbito do estado, desde a requisição até a distribuição dos materiais de consumo, a baixa dos bens permanentes do patrimônio e a realização dos serviços.
As mudanças realizadas pelo setor partiram do princípio do subsídio informacional (prévio conhecimento das reais necessidades da assistência) que preconiza a essencialidade da "difusão da informação para o adequado encaminhamento das demandas. Assim, promove-se o comprometimento do corpo administrativo e assistencial. De todo modo, a adequada alocação dos recursos, em primeira e última instância, reflete-se positivamente no bem estar do paciente”, pontua a coordenadora. Portanto, a gestão compartilhada dos estoques possibilita uma visão panorâmica de todas as necessidades do hospital.