Mulheres lideram os atendimentos oncológicos no HAC

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Levantamento do Hospital Alberto Cavalcanti, da Rede Fhemig, divulga perfil de atendimento de câncer

 

 

As mulheres lideram a procura pelos serviços oncológicos, representando 58%
As mulheres lideram a procura pelos serviços oncológicos, representando 58%

Um levantamento inédito do Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), da Rede Fhemig, traçou o perfil dos atendimentos de câncer no período de 2000 a 2008. As mulheres lideram a procura pelos serviços oncológicos, representando 58%, de 4.075, de todos os casos confirmados.  A maioria dos pacientes, 75% deles são moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Seguindo uma tendência mundial, os dados parciais de 2009 e 2010 apontam que o câncer de mama é o principal vilão entre as mulheres. A segunda maior incidência são as neoplasias de pele, seguida por colo do útero e estômago. Já nos homens, a maior prevalência é do câncer de próstata, brônquios e pulmões, boca, pele e esôfago.

Os dados parciais de 2009 a 2010 indicam que o hospital registrou 3.416 casos de câncer. São catalogados todos os diagnósticos confirmados da doença. Há também uma tendência de procura tardia pelo tratamento em 61,34% dos atendimentos. Pelo menos 80% dos pacientes venceram o drama da doença e 14% foram vitimados pelo câncer.

Consulta
Hoje os dados de incidência do câncer estão disponíveis no site do INCA, por meio do link http://irhc.inca.gov.br/RHCNet. Está em andamento a proposta de disponibilizar os dados de atendimento de câncer, registrados no HAC, no site da Fhemig. “Vamos disponibilizar as informações coletadas pelo Registro Hospitalar de Câncer do HAC, no site da FHEMIG, conforme preconizado pelo INCA”, disse a coordenadora do Serviço de Informação do HAC, Meire Oliveira.

Atendimento

O hospital oferece atendimento integral aos pacientes em tratamento de câncer. Quem chega na unidade tem desde o diagnóstico a reconstituição mamaria por prótese de silicone. Os pacientes têm acompanhamento com diversas especialidades médicas. A maior procura é  pela clínica de  oncologia (1506), seguida da  mastologia (602), cirurgia geral (495) e radioterapia (328).

O hospital dispõe ainda de cirurgia plástica, proctologia, urologia, cardiologia, ginecologia, dermatologia e otorrinolaringologia, cirurgia de cabeça e pescoço. Profissionais das equipes de  psicologia, assistência social, fisioterapia, terapia ocupacional, enfermagem especializada, nutricionista e fonoaudiologia acompanham os pacientes com diagnóstico de câncer.

Histórico
Em 2008, a apuração dados de neoplasias do HAC passou a integrar o Registro de Câncer de Hospitalar, o RHC, do Instituto Nacional do Câncer, INCA.  Desde 2000, a unidade registrava os casos de pacientes em tratamento quimioterápico. “O RHC reflete o desempenho do hospital, analisa a assistência prestada aos pacientes, os protocolos terapêuticos e a sobrevida dos pacientes”, considera a diretora hospitalar do HAC, Dalze Lohner.

De acordo com o Ministério da Saúde, o departamento de Registro Nacional de Câncer iniciou a notificação na declaração de óbito a partir de 1921. “Há registro de câncer como patologia humana desde 1.600 a.C. em papiros do antigo Egito”, explica Décio Lucas do Serviço de RHC. O RHC tem como objetivo formar um banco de dados com todos os casos de cânceres confirmados na unidade. A coleta é realizada sistematicamente.

Perfil assistencial
O HAC é uma das 20 unidades de alta complexidade na Rede de Atenção Oncológica no Estado de Minas Gerais. A unidade realiza atendimento integral a pacientes, atuando no diagnóstico e tratamento de neoplasia maligna. São atendidos todos os tipos de cânceres, exceto, os hematológicos, como a leucemia.  O HAC conta com 102 leitos, sendo 35 leitos cirúrgicos, 45 de clínica médica, 16 leitos na Unidade de Emergência, 6  leitos de CTI, e  bloco cirúrgico com 4 salas.

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