Hospital Alberto Cavalcanti é referência da Fhemig em mastologia

 

Foto: Adair Gomez <BR /> O HAC é credenciado como Unidade de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia
Foto: Adair Gomez
O HAC é credenciado como serviço de Alta Complexidade em Oncologia

Com mais de sete mil atendimentos em 2009 na área de mastologia, o Hospital Alberto Cavalcanti (HAC) vem se consolidando na assistência integral e multidisciplinar às pacientes de câncer de mama.

Na unidade, os atendimentos, por meio do Serviço de Atenção à Saúde da Mulher, vão desde o diagnóstico até o tratamento e a reabilitação.

   

Além disso, a equipe de oconlogia do HAC finalizou o Protocolo de Mastologia, que estrutura e padroniza os serviços e a conduta dos profissionais do setor, visando a excelência do atendimento. A fonte para realização desse protocolo sao as orientações do INCA e literatura médica. 
 
O serviço de mastologia do Alberto Cavalcanti conta com uma equipe de médicos de várias especialidades como oncologia clínica, cirurgia plástica, proctologia e urologia, cardiologia, ginecologia e dermatologia. Durante o tratamento, a paciente é assistida ainda por uma equipe de apoio integrada por psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeira, nutricionista e fonoaudiólogo. O hospital dispõe também dos serviços de radioterapia, quimioterapia e medicina nuclear.
 
As pacientes são encaminhadas pelos serviços de atendimento primário e secundário do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Brasil a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que 2010 termine com cerca de cinquenta mil casos, o que corresponde a 49 ocorrências para cada grupo de 100 mil mulheres. Em Minas Gerais a previsão é de 4.250 casos de câncer de mama.

Cuidados
O coordenador do Serviço de Atenção à Saúde da Mulher do HAC, o médico Wagner Antonio Paz, enfatiza que o diagnóstico precoce é o caminho mais eficaz para redução da mortalidade por câncer de mama. “A primeira medida preventiva que a mulher deve ter é sempre estar atenta ao autoexame da mama, no periodo pós mestrual” explica. A mulher pode fazer o autoexame das mamas no banho, procurando nódulos ou em frente ao espelho, para verificar se há modificações no formato dos seios, além de ficar atenta à possível secreção do mamilo.

Ainda de acordo com o médico é preciso que as mulheres tenham o hábito de solicitar o exame clínico da mama em qualquer consulta médica que realizar, mesmo que não seja com o ginecologista, principalmente em casos de mulheres com histórico da doença na família.  Ele assinala, ainda que a mulher deve ficar atenta ao período de realização da mamografia. “A mamografia é o exame mais importante, pois pode diagnosticar tumores que nem o médico, nem a paciente conseguem verificar com o exame clínico ou autoexame”.

Ele explica que, no estágio inicial, o tratamento é menos agressivo e mutilante, com índices de controle da doença de até 100%. Já nos estágios avançados o tratamento torna-se bem mais agressivo, com mutilações maiores e índice de controle máximo de 40%.

Fatores de risco
Segundo Wagner Paz, o maior fator de risco, depois do sexo, para o desenvolvimento de câncer de mama é a idade. Paz explica que o câncer de mama, raro antes dos 30 anos, tem a incidência maior a partir dos 35 e atinge o máximo risco entre 50 e 70 anos. Outro fator de risco é o hereditário, que aumenta quando o parentesco for mais próximo (irmã, mãe e filha) e o número de casos na família, principalmente se estes forem em mulheres na fase jovem.

Reposição hormonal prolongada por mais de dez anos também é um fator de risco, segundo o médico. “a reposição hormonal prolongada, assim como a prolongação do ciclo menstrual, já que as mulheres tem mestruado cada vez mais cedo e interropido essa menstruação cada vez mais tarde. Elas passam mais anos mentruando e produzindo hormônio feminino, o estrógeno, que é um facilitador para que esse câncer se desenvolva” explica.

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