A creche funcionava provisoriamente em uma casa localizada no terreno do hospital. O objetivo era cuidar dos filhos dos funcionários, menores de seis anos. Em 1994, foi feita uma reforma e a creche passou a contar com um espaço confortável e apropriado ao cuidado das crianças. A partir de 2002, a creche (de acordo com a Lei 9394/96) passou a não só oferecer cuidado às crianças, mas também inseri-las na educação infantil.
Por meio deste novo posicionamento, a escola passou a oferecer a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social.
Para celebrar seu primeiro quarto de século, a creche realizará, no dia 21 de maio, uma comemoração, às 10hs, no teatro de arena que está localizado na entrada da creche.
A coordenadora pedagógica Helenice Batella de Rezende, considera importante tal comemoração como reconhecimento do amor às crianças, do compromisso e do trabalho da equipe. "A creche desenvolve atividades pedagógicas que despertam o interesse e a imaginação das crianças por meio de atividades lúdicas e criativas, além de cuidar e educá-las para que se tornem cidadãos críticos, autônomos e reflexivos", explica a coordenadora.
A psicóloga Francisca Elias Marques, do HEM, recomenda a creche como um espaço confiável e adequado para a segurança dos pais e considera importante que toda instituição favoreça a existência de um espaço onde os funcionários possam confiar em deixar seus filhos.
"Isso contribui também para a instituição, uma vez que o servidor, não tendo um lugar certo para deixar os filhos, muitas vezes é obrigado a faltar", comentou a psicóloga. Francisca tem um filho de 24 anos, Matheus Rhick Marques, que estudou na creche. Ela conta que, naquela época, a creche era simples, os brinquedos eram manuais e o espaço contava com poucos cômodos, porém o cuidado e a atenção da equipe de profissionais foram essenciais para a formação do seu filho. "Meu filho sempre se sobressaiu nos estudos. Hoje, ele cursa Gestão de Qualidade e considero que este empenho é fruto de um começo importante na creche", ressalta Francisca.
A servidora Maria Aparecida Vieira Costa, mais conhecida como Cida, de 60 anos, trabalha na creche há 22 anos como monitora. Ela sente uma grande satisfação em trabalhar com as crianças que considera como filhos. "Há crianças que estudaram na creche, já são adultos e não esquecem; vem me visitar aqui na escola e até na minha casa. Eles me consideram como membro da família", explica, com satisfação.
Com a experiência que tem, Cida acredita que ao longo destes anos a creche tem contribuído muito para a formação das crianças. "O convívio no ambiente da creche faz com que elas aprendam a lidar com as diferenças e o estímulo que damos contribui para o seu convívio social e desenvolvimento pessoal", acrescenta Cida.