Chocolate: vilão ou aliado da saúde?

Cremoso e de sabor irresistível, o chocolate é um alimento feito a partir da amêndoa torrada do cacau. Ele foi considerado por maias e astecas como  alimento dos deuses. Hoje o chocolate continua sendo venerado por muitos, principalmente, na época da páscoa em que os ‘chocólatras’ aproveitam para se deliciarem. “O chocolate possui feniletilamina que estimula a produção de serotonina (substância que inunda o cérebro com sensação de prazer). Conhecida como a molécula da felicidade, atua promovendo bem-estar e aliviando a tensão, e, por isso,  pode causar dependência”, explica a nutricionista da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Ivânia Cátia Moutinho Ramos.

O Alimento possui algumas propriedades nutritivas como flavonóides  que são substâncias  que agem como protetor cardiovascular. “Vale lembrar que este efeito protetor só é possível se o chocolate tiver no mínimo 70% de cacau”, afirma Ivânia.

Segundo ela, o alimento em excesso pode  contribuir para  ganho de peso.  “O chocolate é rico em gorduras (principalmente o chocolate branco) e por isso, tem valor calórico alto, devendo ser evitado por quem  deseja perder peso”. Para os diabéticos, Ivânia recomenda cuidado. Ela explica que, de acordo com a recomendação da Associação Americana de Diabetes, somente se o paciente estiver dentro de um plano alimentar seguro, pode substituir o alimento diet pelo normal. Já que o outro costuma ser mais caro e muitas vezes apresenta um teor de gordura maior que o chocolate normal.
 
O Target Group Index, estudo regular realizado pelo Ibope Mídia, revelou um aumento no consumo de chocolate no Brasil desde 1999. Na época em que o estudo começou a ser realizado no País, 57% da população consumia chocolate. Atualmente, 67% dos brasileiros afirmam consumir habitualmente os mais variados tipos de chocolate, sendo que em média são consumidas dez unidades por semana.

Ivânia Ramos explica também que é preciso ter cuidado com a quantidade e como o alimento é ingerido. Isso porque as papilas gustativas precisam de tempo para detectar e experimentar as sensações. Se for consumido rapidamente, será necessário comer mais.  “O segredo para lidar com as várias paixões alimentares que todos temos é a quantidade. Se for prudente, a saúde e o regime não serão prejudicados”.

 

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