A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) promoveu, no dia 24, através da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH), “Capacitação de Controle do Câncer de Mama”, na Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG).
O coordenador estadual do Programa Viva Mulher, Sérgio Bicalho, afirmou que o encontro faz parte de um momento histórico: “é a primeira vez que a SES-MG realiza programa organizado de controle de câncer de mama. É um programa complexo que exige atenção e articulação dos três níveis de atenção (primária, secundária e terciária)”.
Segundo Bicalho, o programa terá benefícios como facilidade de acesso ao pedido da mamografia e realização do exame. “Além das facilidades, haverá etiqueta colorida na mamografia com classificação de risco. Isso favorece a paciente quanto à definição diagnóstica. O tratamento será iniciado o mais rápido possível. Em 15 dias, temos a meta de ter todo Estado ciente e capacitado sobre o processo do programa”, explica.
O coordenador disse, ainda, que o Estado incentivará com R$ 500 por paciente aos centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONS) para realização dos exames de diagnóstico de alta complexidade no prazo de 30 dias.
O técnico da coordenação de saúde da mulher do município de Belo Horizonte, Luciano Souza, classificou como fundamental a capacitação. “Acredito que precisa chegar a todos os municípios para o sucesso do programa. Belo Horizonte está aderindo ao Programa integralmente. Os ajustes estão sendo feitos, solucionados”.
Já a referência em Saúde do Trabalhador e Criança do Núcleo de Atenção Primária à Saúde da SRS-BH, Letícia Rodrigues, enfatiza o papel da Atenção Primária. “É prevenção, captação e busca ativa dos usuários. É preciso conhecer as mulheres que estão nos critérios para realizar mamografia de rastreamento e estimulá-las quanto à prevenção”. Em relação ao acesso à realização da mamografia, Rodrigues explica: “o exame será prescrito sem a necessidade do exame clínico médico. Se ela estiver na faixa etária prioritária – entre 45 e 69 anos, apresentar documento de identificação e estiver nos critérios, terá a mamografia requerida sem passar pelo exame médico”.
A enfermeira do Programa de Agente Comunitário de Nova Lima, Tarsila Costa, destaca a importância do evento para o diagnóstico. “Aprendi conceitos novos e poderei repassar para os meus colegas em Nova Lima. É muito importante este tipo de ação, já que a detecção precoce é essencial para o tratamento adequado e a redução da mortalidade”.
Coordenador dos programas de Saúde da Mulher em Esmeraldas, o obstetra Flávio Vieira falou da atualização dos métodos de prevenção. “Temos que nos inteirar das modalidades preventivas. Temos dificuldade já que não temos mamógrafos. Realizamos exames pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba (Cismep)”.
Representando a Radiomed, prestadora de serviço em Belo Horizonte, Diana Viana discorre sobre a função do prestador. “Trabalhamos com diversos métodos como Core, biopsia, entre outros. Muitas pessoas não conhecem o serviço. Estamos buscando-as e tratando com prazer. Queremos todos bem atendidos”.
Fonte: SES-MG