Dados da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod) e da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) revelam um resultado positivo das ações desenvolvidas no combate às drogas ilícitas em Minas Gerais. O programa “Rua Livre”, integrante do Programa Aliança pela Vida, conseguiu a adesão de 86% dos usuários, nos cinco primeiros meses de atividades. A ação consiste no acolhimento, encaminhamento, tratamento de usuários e ocupação de locais de consumo e venda de drogas.
O programa “Aliança pela Vida”, lançado em agosto de 2011, representa uma parceria do Governo de Minas com entidades da sociedade civil para fortalecer a luta contra as drogas. Para o ano de 2012, são previstos investimentos de 2,7 milhões, além da extensão do programa para outras regiões do Estado. Segundo o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Clóvis Benevides, reforça que “a integração das ações, o fortalecimento da parceria com as entidades sociais e a ampliação do atendimento são conquistas do “Programa Aliança pela Vida” e colocam Minas Gerais em posição de vanguarda no enfrentamento de um problema que afeta não somente Minas Gerais, mas todo o país”.
Segundo as informações da Supod, dos 207 usuários assistidos pelo programa, 178 aceitaram o tratamento após as ações realizadas nos municípios de Belo Horizonte, Santa Luzia, Contagem, Jaboticatubas e Lagoa da Prata. Além disso, a taxa dos que permaneceram em tratamento foi de 63%. O subsecretário de Políticas sobre Drogas, Clóvis Benevides, destacou que os números são expressivos e que o modelo assistencial mineiro atingiu o maior número de atendimentos entre os usuários de drogas com faixa etária de 30 a 59 anos, perfazendo um total de 115 pessoas (56% dos atendimentos). Os homens representam 86% desse grupo e o crack lidera as causas de dependência entre os atendimentos, seguido por álcool e tabaco.
O cartão “Aliança pela Vida” tem o objetivo de auxiliar financeiramente, por certo período de tempo, a família do usuário que esteja internado e que assumir as despesas do tratamento da dependência, principalmente do crack. O prazo do benefício se estende por nove meses, sendo que só é concedido à família do usuário que esteja internado, voluntariamente, em alguma entidade especializada e credenciada pelo Estado para o tratamento. O valor do auxílio é de R$900 e é pago mediante atestado de frequência do dependente. Assim como o valor do tratamento, de R$810, é pago diretamente à instituição responsável, sendo que os R$90 que sobram vão para as despesas de alimentação e locomoção dos familiares dos atendidos.
Além do “Rua Livre”, outro programa assistencial, o SOS Drogas (155), também experimentou um crescimento expressivo. Em 2011, foram 13 mil ligações de janeiro a julho, contra 83 mil no período de agosto a dezembro. Em Minas Gerais, quem liga para o número 155 recebe informações sobre localização e acesso aos serviços de assistência ao dependente químico e, para casos de urgência, os atendentes contam com uma equipe de suporte especializada composta por psicólogo e assistente social, com atendimento nos locais onde os usuários se encontram.
O programa assistencial é o resultado do decreto assinado pelo governador Antonio Anastasia, em fevereiro de 2011, que determina aplicação de até 1% do orçamento de órgãos e secretarias do Estado que desenvolvam programas sociais e projetos de prevenção e combate às drogas. “Os avanços do Programa ‘Aliança Pela Vida’, nas diversas áreas de Governo, são consequência da coragem e determinação do governador Antonio Anastasia no enfrentamento do tráfico e na ajuda às famílias que sofrem”, ressalta o secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada.
Fonte: Secretaria de Estado de Defesa Social