Fhemig lança Caderno de Protocolos Clínicos

Durante o lançamento,o coordenador institucional da Secretaria de Estado de Saúde, José Maria Borges, destacou a importância da Fundação no contexto estadual.

 

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O lançamento aconteceu no auditório da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, quando também foi apresentado  o Protocolo de Abordagem e Tratamento da Influenza A H1N1, um dos resultados do Plano de Enfrentamento implementado pelo Governo de Minas. O primeiro volume inclui 23 protocolos, selecionados a partir das principais necessidades dos usuários da Rede Fhemig, ou seja, são baseados nas doenças de maior impacto na população e no sistema de saúde. Os volumes já estão disponíveis no site da Fhemig e tem recebido elogios de profissionais da área de saúde. Outros 80 protocolos estão em fase de finalização.

O presidente da Fhemig, Luís Márcio Araújo Ramos, lembrou que o trabalho dos protocolos clínicos começou em 2005. Segundo ele, é um grande esforço da Fhemig, que além da assistência tem um papel importante na  formação de profissionais, no desenvolvimento de pesquisas e na produção científica. Queremos com o protocolo acertar mais, para melhorar a qualidade da assistência”, disse, acrescentando que existem desafios a serem enfrentados, entre eles, a adesão dos profissionais na utilização ao protocolo.

Para o diretor assistencial, Alcy Pereira, o protocolo clínico representa uma luz na sombra, que é a mortalidade, a morbidade em causas evitáveis e nos eventos  adversos que muitas vezes ocorrem. Ele ressaltou  a importância do protocolo em reduzir as chances de erros e também em aprimorar  a  missão  da Fhemig, que é salvar vidas. “Estamos contribuindo com a saúde pública do Estado como um todo”, disse.
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Protocolos Clínicos
 
Os protocolos são diretrizes a serem seguidas pelos profissionais das unidades de saúde, que estabelecem claramente os critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de controle para o acompanhamento e a verificação de resultados. Com esta base, ainda é possível racionalizar a prescrição e o fornecimento dos medicamentos adequadamente para cada caso. E ainda, garantir a ética profissional, a assistência segura e eficiente para o paciente e, também, segurança para o profissional. Os protocolos são construídos através da vivência destes profissionais de saúde, além de considerar as melhores evidências científicas existentes no mundo. A experiência e o conhecimento foram estudados, validados e implementados por uma Comissão de Protocolos Clínicos, instituída há 4 anos na Fhemig.

Luís Márcio Araújo Ramos, presidente da Fhemig, afirma que “Vivemos, hoje, um período de consolidação do SUS em que a organização da atenção e assistência à saúde, e a qualidade dos serviços, constituem grandes desafios para seus gestores, nas três esferas de governo. O uso e o monitoramento destes protocolos clínicos são ferramentas que, sem dúvida, auxiliarão a Fhemig neste desafio”.

A utilização de protocolos clínicos ainda atende a outra expectativa de gestores e usuários do Sistema. Todos os serviços de saúde buscam ser acreditados (Acreditação Hospitalar) e, para isso, são necessários três requisitos: a segurança do paciente, a existência de protocolos que garantam a qualidade da assistência e a medição das ações de assistência com ciclo de melhoria constante.

“Neste contexto, a Fhemig lançou-se ao desafio de formular as suas diretrizes terapêuticas, por meio dos Protocolos Clínicos, que garantem a segurança e a qualidade da assistência aos pacientes do SUS na atenção secundária e terciária”, explica o coordenador da Comissão de Protocolos Clínicos, Francisco Carlos de Souza. O coordenador exemplifica a importância dos protocolos clínicos citando a ocorrência dos casos de Influenza A H1N1 (popularmente conhecida como “gripe suína”). “É uma doença de grande impacto, potencial pandêmico, base científica pouco difundida e relativamente escassa. Houve a necessidade de se definir protocolos de segurança para os profissionais de saúde, pacientes e para a própria comunidade”. Francisco lembra que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais prontamente se organizou, montou um Plano de Enfrentamento, e a Fhemig, dentro deste Plano, criou o Protocolo de Abordagem e Tratamento da Influenza A H1N1.
 
O Caderno I de Protocolos Clínicos inclui temas como os Cuidados com o Paciente em Morte Encefálica ou suspeita de morte encefálica, Captação de Doadores de Tecidos Oculares para Transplante, Atendimento ao Paciente Vítima de Traumatismo Cranioencefálico Leve, Prematuridade (bebês prematuros), Tratamento de Hepatites Virais Crônicas, entre outros. A publicação já está disponível, na versão digital, no site da Fhemig, para a comunidade hospitalar.

 

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