Fhemig inaugura duas casas de gestante

“A saúde está ganhando duas casas acolhedoras, bonitas, confortáveis e aconchegantes”, disse o presidente da Fhemig, Luís Márcio Araújo Ramos, durante a inauguração. Ele lembrou que quem está no período de gravidez precisa de conforto e “quem precisa dessa assistência vai ter atendimento humanizado e de qualidade”.


O Secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana,  e o presidente da Fhemig, Luís Márcio Araújo Ramos inauguraram hoje, dia 29 de dezembro as casas da gestante da Maternidade Odete Valadares e do Hospital Júlia Kubitschek. Com investimentos de R$ 400 mil em cada uma, as casas têm capacidade para abrigar dez gestantes simultaneamente  e possuem estrutura para uma assistência ambulatorial com equipe multiprofissional.

“A saúde está ganhando duas casas acolhedoras, bonitas, confortáveis e aconchegantes”, disse o presidente da Fhemig, Luís Márcio Araújo Ramos, durante a inauguração. Ele lembrou que quem está no período de gravidez precisa de conforto e “quem precisa dessa assistência vai ter atendimento humanizado e de qualidade”.

Luís Márcio disse ainda que as duas casa estão localizadas dentro da estrutura hospitalar e qualquer intercorrência a paciente terá atendimento imediato. Ressaltou que este tipo de assistência mostra o compromisso da Fhemig com a humanização no acolhimento do usuário de nossos serviços. “E, mais do que privilegiar a grávida carente, nossa maior preocupação é priorizar aquela mulher que, eventualmente, tenha realmente alguma dificuldade de, em caso de emergência, chegar rapidamente à maternidade”.

Maternidade Odete Valadares
Segundo a diretora da Maternidade Odete Valadares, Lúcia Elisa Prado Moreira Carré, a  idéia é criar um “segundo lar” para que gestantes com gravidez de alto risco, em virtude de dificuldades em procurar rapidamente o atendimento hospitalar, possam hospedar-se sem perder todo o conforto de uma casa. Isso inclui receber familiares e amigos na sala de estar, acompanhar os últimos capítulos da novela ou fazer uma nova receita de bolo na cozinha da Casa da Gestante.

Segundo ela, trata-se de uma unidade de baixa complexidade, portanto de fácil manutenção, dotada de consultório médico e acompanhamento de um profissional de saúde 24 horas. “Este tipo de serviço não é uma estrutura hospitalar tradicional, mas deve ficar nas imediações da unidade de referência.  Nossa Casa da Gestante fica no mesmo terreno da Maternidade”, lembrou.
A Casa da Gestante da Maternidade Odete Valadares tem três quartos, dois banheiros, sala de estar, varanda, cozinha, lavanderia e um consultório médico.  

 “Mais do que nossa paciente, ela será nossa hóspede neste momento tão importante de sua vida”, diz Lúcia Elisa Carré. A proposta é implantar também, com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, atividades que possam ocupar o tempo da gestante, diminuindo assim a ansiedade natural nessas situações.

Ainda segundo Lúcia Elisa Carré, a Maternidade Odete Valadares oferecerá à Casa da Gestante todos os serviços necessários ao seu bom funcionamento, como limpeza e alimentação. “Mas isso não impede que as próprias gestantes cuidem de pequenas tarefas, como acontece com as pessoas em suas próprias casas, e assim façam novas amizades”, acrescenta. A “hóspede” da Casa da Gestante terá a visita diária de um médico e os exames necessários sem as dificuldades do deslocamento.

A diretora assistencial da MOV, Terezinha Aparecida Soares Finamore, disse que a casa da gestante irá abrir programas educativos para não só ocupar o tempo das gestantes, mas também para que elas tenham conhecimentos de saúde, cuidados com a higiene, saibam como cuidar do bebê, além do suporte psicológico.

 Casa da Gestante no Hospital Júlia Kubitschek

A Casa de Apoio à Gestante do Hospital Júlia Kubitschek também foi inaugurada. Com capacidade para abrigar 10 gestantes,  possui estrutura para uma assistência ambulatorial, com equipe multiprofissional, “mas não tem o conceito de hospital, de internação”, como lembra o diretor da unidade, Henrique Timo. Foram investidos cerca de R$ 400 mil. “A casa da gestante é um avanço significativo na qualidade da assistência e na humanização”, ressaltou .
 
Funcionará como um alojamento para as mães de recém-nascidos internados no CTI ou na Unidade Intermediária de Cuidados Intensivos que têm dificuldades em retornar para as suas casas diariamente. Numa outra situação, a Casa também abrigará as futuras mães que apresentam complicações clínicas em sua gestação, como hipertensão e diabetes gestacionais, por exemplo, e que precisam ser monitoradas todos os dias.

Para manter a idéia de uma “casa”, toda a instalação será mobiliada com camas, armários, mesas, cadeiras e com eletrodomésticos, como televisão, fogão, geladeira, entre outros. Apesar de contar com uma cozinha montada, toda a refeição será fornecida pelo hospital.