As unidades assistenciais da Fhemig estão se mobilizando, para eleger, a partir de novembro, seus conselhos de saúde. Pelas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), todas as unidades públicas de saúde devem exercer o controle social, através da criação de conselhos paritários, ou seja, composto por usuários, trabalhadores e gestores da saúde.
A efetivação deste processo também faz parte das premissas da contratualização das unidades pelos gestores municipais. Os conselhos dos hospitais serão vinculados aos conselhos municipais de saúde de cada cidade que sedia unidades da Fhemig.
A agenda de Belo Horizonte começa no dia 11 de novembro. Estão programadas as plenárias do Instituto Raul Soares, do Hospital Galba Velloso, do Centro Psíquico da Adolescência e Infância, Centro Mineiro de Toxicomania, Hospital Infantil João Paulo II, Hospital João XXIII, Hospital Maria Amélia Lins e Hospital Eduardo de Menezes. “Por termos a mesma concepção, de lidar com a saúde pública, consideramos a Fhemig uma parceira potencial. Vamos contextualizar mais, teremos clareza nesta representação”, explica o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Paulo Roberto Venâncio de Carvalho.
A contratualização será importante para o exercício do controle social, já que possibilita aos conselheiros conhecer os serviços prestados e acompanhar os relatórios trimestrais previstos no contrato. “A Fhemig quer colocar à disposição dos conselhos ferramentas que ajudem a fazer o controle e a avaliação da assistência prestada”, afirma o assessor José Carmo da Fonseca, da Diretoria de Desenvolvimento Estratégico e Pesquisa – DIESP.
Para compor os conselhos, foram convocados representantes da sociedade organizada e trabalhadores que têm interesse em participar em cada unidade assistencial. “A transparência e a consistência das informações são importantes neste processo, já que visamos melhorar, cada vez mais, a qualidade de nossos serviços. O controle social é um importante aliado neste sentido”, conclui José do Carmo.