A Fhemig imunizou, na primeira fase da campanha de vacinação contra a influenza pandêmica H1N1 (gripe suína), lançada pelo Ministério da Saúde (MS), os funcionários dos setores de pronto atendimento, ambulatórios, enfermarias, imagem, UTI"s além dos coletores do laboratório e serviço de admissão de pacientes. Também foram vacinados os funcionários terceirizados (MGS) que atuam no atendimento ao público ou na higienização e manutenção de áreas em que são realizados atendimentos de pacientes, médicos residentes e motoristas de ambulâncias.
A infectologista do Hospital Eduardo de Menezes (HEM), Tânia Marcial, esclarece que a vacina não oferece 100% de proteção, apenas cerca de 70% de eficácia é garantida. Portanto, a população deve se preparar para os riscos de contaminação. Ela explica ainda a necessidade de os profissionais manterem as medidas de biossegurança (utilização dos equipamentos de proteção individuais, higienização das mãos, utilização de máscaras, afastamento, caso apareçam sintomas de síndrome gripal).
A população também deve estar atenta para as medidas de proteção. " É importante que se continue evitando lugares fechados em que haja aglomeração de pessoas; lavar bem as mãos com frequência; evitar contato com pessoas contaminadas, ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável", orienta a infectologista.
O diretor do Hospital Eduardo de Menezes, Paulo Sérgio Araújo, esclarece que o ambulatório-referência em H1N1 continua em atendimento. Na Ala B, há 14 leitos prioritários para influenza pandêmica (H1N1) e dengue. Esta semana, serão instalados 24 filtros "hepa" para isolamento respiratório, com o intuito de enfrentar melhor as doenças respiratórias. "Estamos preparados para atender os casos de internação no período de maior demanda da influenza pandêmica (H1N1)", garante o diretor.
A segunda fase da campanha, lançada pelo Ministério da Saúde, começou esta semana e vai até o dia 2 de abril. Serão vacinadas crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes e portadores de doenças crônicas, abaixo de 60 anos de idade.
A estratégia nacional de enfrentamento da segunda onda da pandemia de gripe A (H1N1)
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