Trabalho de atenção à gripe suína da equipe do HEM recebe medalha Mérito da Saúde

 

Foto: Adair Gomez <BR />Tânia Marcial recebe Medalha Ordem do Mérito da Saúde
Foto: Adair Gomez
Tânia Marcial recebe Medalha Ordem do Mérito da Saúde

O reconhecimento de toda equipe formada por 58 médicos, 54 técnicos em enfermagem, 34 enfermeiros, 10 fisioterapeutas, 5 assistentes administrativos e um time de motoristas será depositado nas mãos da médica Tânia Marcial. Para a infectologista do Hospital Eduardo de Menezes (HEM), que recebe amanhã, a partir das 19 horas, a Medalha Ordem do Mérito da Saúde, a conquista é de todos.

A entrega será no Espaço Ilustríssimo, na rua Maranhão, 56, Santa Efigênia. “Fiquei muito surpresa e feliz quando recebi o convite. Mas sinto que é o reconhecimento de um trabalho de toda essa equipe e por isso gostaria de dividir esse prêmio com todos”, reforça. 

A entrega será no Espaço Ilustríssimo, na rua Maranhão, 56, Santa Efigênia. “Fiquei muito surpresa e feliz quando recebi o convite. Mas sinto que é o reconhecimento de um trabalho de toda essa equipe e por isso gostaria de dividir esse prêmio com todos”, reforça. 

A médica destaca que a medalha é uma honra para os profissionais que integram o HEM e evidencia o esforço da equipe na atenção prestada ao tratamento da Influenza A, a gripe suína. O hospital prestou um trabalho de assistência ao paciente, seja no âmbito ambulatorial ou em domicílio, de qualidade. Criou leitos de CTI além de um espaço específico para atender os casos suspeitos ou de internação que chegavam na unidade. Tânia lembra que foram capacitados, na capital e no interior, 1600 profissionais de saúde.

A participação efetiva no Comitê Estadual de Enfrentamento à Influenza A, que contou com diversos profissionais da Fhemig, e a elaboração dos protocolos de assistência no estado foram pontos importantes que também merecem atenção pela seriedade e comprometimento de todos os envolvidos.

“Todo trabalho serviu como experiência para o enfrentamento da epidemia, que deve voltar no ano que vem com mais casos do que neste ano. Mas, depois desse trabalho, acredito que estaremos melhor capacitados e prontos para enfrentar a gripe de maneira mais tranquila”, revela.Tânia ressalta o apoio da presidência da Fhemig, direção do HEM e Diretoria Assistencial (Dirass) que acreditaram nos profissionais da casa, bem como da Secretaria Estadual de Saúde.

Durante o pico da doença confessa que chegaram a ficar 24 horas por dia de sobreaviso, de segunda a segunda. Ela destaca o trabalho da infectologista Gláucia Fernandes Cota que foi mais do que um braço direito. “A Gláucia foi braço direito, esquerdo, pernas, cabeça”, brinca. “ A gente se falava o tempo todo, seja na questão do atendimento quanto na elaboração de protocolos”, afirma.  

Tanta dedicação trouxe situações divertidas e emocionantes vividas por Tânia. O filho, de dois anos, que via a mãe constantemente ao telefone, descobriu que para chamar a atenção da mãe tinha que adotar a tecnologia como ferramenta de contato. “Quando ele queria falar comigo e via que eu estava com o aparelho no ouvido pegava o celular de brinquedo e fica repetindo ‘alô, mamãe, alô?’ ”, lembra emocionada.

Breve currículo
Tânia Marcial se formou, em 1991, em clínica médica e infectologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Fez residência médica em clínica médica no Hospital Sara Kubitschek, em Belo Horizonte além de residência médica em infectologia no Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Concluiu ainda o mestrado em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Desde 1998 é coordenadora da Residência Médica do HEM. Em 1996 a 2001 atuou como médica do Hospital Júlia Kubitschek e é membro do Comitê Estadual de Enfrentamento à Influenza A.

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