Fhemig disponibiliza Protocolos Clínicos sobre Influenza

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A Fhemig disponibilizará, neste site e na intranet, a partir desta quinta-feira (9.08) o protocolo clínico "Orientações frente aos casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave com ênfase em Influenza", publicado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

 

 

O coordenador da Comissão Central de Protocolos Clínicos, Guilherme Garcia, explica que este protocolo é uma atualização da primeira versão, divulgada em 2009, e que contém orientações importantes para os profissionais de saúde que atuam nas unidades assistenciais da Rede Fhemig.

 

"O fluxo foi atualizado, levando-se em conta o aprendizado nos últimos três anos. Precisamos atualizar os médicos quanto ao diagnóstico e tratamento da gripe, enfatizando a importância do diagnóstico precoce e a prevenção", diz o coordenador. Na Rede Fhemig, a unidade referência em doenças infectocontagiosas é o Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte.


Este protocolo define o que é um caso gripal, o que são considerados casos graves, quais são os grupos e fatores de risco para identificar uma possível pior evolução, e, sobre o tratamento e a prevenção da influenza. Também fica claro que o fornecimento da medicação antiviral oseltamivir (Tamiflu) é de responsabilidade dos municípios.


A Síndrome Gripal (SG) pode ser diagnosticada em pacientes maiores de 6 meses de idade quando estes apresentam febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta e, pelo menos, um dos sintomas: cefaléia, mialgia (dor muscular) ou artralgia (dor nas articulações). No caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), além dos sintomas da síndrome gripal, o paciente apresenta dispneia (falta de ar) e um ou mais destes sinais ou sintomas: aumento da frequência respiratória e hipotensão (pressão arterial baixa) em relação à pressão arterial habitual.


Segundo dados divulgados pela SES-MG, os municípios mineiros com maior número de notificações da Influenza A são Uberaba, Pouso Alegre, Belo Horizonte e Patos de Minas. Já foram registradas, este ano, 210 mortes em todo Brasil, sendo 21 em Minas Gerais.