A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a maior rede de hospitais públicos do país, completa, no dia 3 de outubro, 34 anos de criação.
Esta redefinição da rede começou com a criação dos seis complexos assistenciais (Urgência e Emergência, MG Transplantes, Especialidades, Hospitais Gerais, Saúde Mental e Reabilitação e Atenção ao idoso), uma decisão fundamental para a gestão estabelecer suas diretrizes, conduzindo adequadamente seus esforços.
Cada Complexo reúne unidades já referenciadas pela população em suas áreas de atendimento:
- Urgência e Emergência: Hospital João XXIII, Hospital Maria Amélia Lins, Hospital Cristiano Machado (Sabará), Hospital Infantil João Paulo II e Unidade Ortopédica Galba Velloso;
- Saúde Mental: Instituto Raul Soares, Hospital Galba Velloso, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, Centro Psíquico da Adolescência e Infância e Centro Mineiro de Toxicomania;
- Reabilitação e Atenção ao Idoso: Casas de Saúde Padre Damião (Ubá), Santa Izabel (Betim), Santa Fé (Três Corações) e São Francisco de Assis (Bambuí);
- Especialidades: Maternidade Odete Valadares, Hospital Alberto Cavalcanti e Hospital Eduardo de Menezes;
- Hospitais Gerais: Hospital Júlia Kubitschek e Hospitais Regionais de Barbacena, João Penido (Juiz de Fora) e Antônio Dias (Patos de Minas);
- MG Transplantes.
Inicialmente, em 1977, a Fundação cumpriu seu papel na gestão das unidades que pertenciam a três ex-fundações estaduais: Feal (voltada para o tratamento da hanseníase), Feamur (urgência) e Feap (psiquiatria), mantendo as características originais de cada uma. Nas duas últimas gestões estaduais, porém, a Fhemig investiu na modernização da rede, seja no campo das revitalizações físicas quanto na gestão administrativa - que foi necessária, principalmente, para atender à nova realidade da saúde pública: demanda crescente e necessidade de novos serviços.
Mesmo aquelas que mantiveram serviços já referenciados, ampliaram sua área de atuação, facilitadas pela incorporação de tecnologias e de profissionais capacitados. Um dos vários exemplos de investimento é o Hospital João XXIII, que, mesmo sendo há anos, principal referência no atendimento de urgência no Estado, passou por uma revitalização ampla e estruturada. A própria sociedade reconhece a qualidade e relevância desta unidade, desde o atendimento humanizado e ágil até a qualidade dos diagnósticos e outros serviços.
Hoje, a Fhemig oferece serviços de alta complexidade, um resultado de vários fatores. A experiência de profissionais que se dedicam há décadas na rede, aliada à atuação de profissionais recém-chegados, que trazem novidades na área médica e, juntos, desenvolvem pesquisas que geram novas técnicas que qualificam a cada dia a assistência.
Outro fator é o direcionamento inovador e ousado na gestão, que busca resultados através de metas, com produtividade mensurada, mas sem perder o viés que norteia qualquer instituição de saúde: o atendimento pleno e humanizado àqueles que nos procuram. Unidades que poderiam estar improdutivas, como as ex-colônias, hoje preenchem lacunas de assistência em áreas onde antes havia carência.
Mais de três décadas de atuação, com dificuldades superadas pela competência de uma equipe ampla e heterogênea, foram fundamentais para tornar a Fhemig modelo de excelência em várias áreas da saúde pública, mantendo-se referência, ainda, em todos os serviços que presta à população.
A cada atendimento realizado com sucesso, em cada unidade, se reflete o que hoje representa esta Rede: missão cumprida e muito trabalho a ser ainda desenvolvido, acompanhando as inovações e nuances temporais de uma área extremamente complexa e oscilante: a saúde.