Estudos realizados em todo o mundo demonstram que o timerosal, desde 1930, tem sido amplamente utilizado como conservante em uma série de produtos biológicos, incluindo muitas vacinas.
O uso nas vacinas tem por finalidade evitar o crescimento de bactérias ou fungos (micróbios), quando esta é contaminada acidentalmente, como no caso de punção repetida no frasco multidose. A concentração do timerosal na qualidade de conservante é de 0.01%, contendo, aproximadamente, 25 microgramas de mercúrio por dose de 0,5 ml, condição que tem mostrado ser capaz de impedir o crescimento de micróbios.
Vacinas com estes tipos de conservantes já são utilizadas desde 1930. Algumas delas são: DPT, Tetravalente, Febre Amarela, Dupla Viral, Triviral, etc. Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos convocou um comitê de Revisão de Segurança em Imunização OIMs examinou a hipótese de que as vacinas, contendo timerosal estariam causalmente associadas ao autismo e comprovou que as provas disponíveis rejeitam a existência de nexo de causalidade entre vacinas contendo timerosal e autismo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu o conservante timerosal para o uso nas vacinas, baseando-se em estudos que concluíram não existir evidências de contaminação em crianças ou adultos expostos ao timerosal, e que as vacinas que contém essa substância não aumentam a quantidade de mercúrio no organismo, pois este é expelido rapidamente, não se acumulando em função de repetidas injeções.
Em face ao exposto, a CGPNI/DEVEP/SVS/MS reforça a conduta orientada por diferentes instituições de reconhecida credibilidade, as quais preconizam que, até o surgimento de novas evidências, a quantidade de timerosal contida nas vacinas não causa autismo ou qualquer outro problema para as pessoas vacinadas, não acarretando, portanto, efeitos danosos.
Os adjuvantes são substâncias que estimulam a resposta imunitária, permitindo reduzir a quantidade de material viral utilizado em cada dose e conferir proteção de longa duração. São produtos entre os quais se incluem certos sais de alumínio e emulsões (esqualeno e seus derivados) que são utilizados na composição de vacinas. E não causam danos ao ser humano.
Não. Isso é boato irresponsável.
Não temos essa informação. Vale registrar que o Ministério da Saúde, Agência Vigilância Sanitária (ANVISA) e os laboratórios produtores detentores do registro são responsáveis por registrar, acompanhar e avaliar os casos de eventos adversos associados à vacinação. O sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde possibilita a identificação precoce de problemas relacionados com as vacinas distribuídos ou pós-comercialização, com o objetivo de prevenir e minimizar os danos à saúde dos usuários.
Errado. Estudos comprovam que a vacina é efetiva com uma dose única. As crianças entre 6 meses e menores de 2 anos devem tomar duas meias doses da vacina contra a Influenza H1N1, sendo que a segunda meia dose da vacina é aplicada 30 dias depois da primeira meia dose, para estarem protegidas do vírus da Influenza H1N1.
A situação epidemiológica da gripe no mundo e no país é monitorada de forma sistemática e real. O Brasil utiliza de Sistema de Vigilância Sentinela de Influenza desde 2000. Atualmente com 62 unidades de saúde responsáveis pela coleta de amostras e organização de dados epidemiológicos agregados por semana epidemiológica (proporção de casos suspeitos de síndrome gripal (SG) em relação ao total de atendimentos - % SG). Este sistema possibilita também a identificação dos vírus respiratórios que circulam no país, das novas cepas, o que contribuiu incisivamente a identificação da situação epidemiológica da gripe sazonal e pandêmica, assim como a adequação da vacina contra influenza utilizada anualmente e neste momento da operacionalização da vacinação contra a influenza pandêmica H1N1.
O monitoramento por este sistema identificou em 2009, que desde o surgimento da pandemia, aproximadamente 70% dos vírus respiratórios que causavam síndrome gripal era o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009. Em alguns países este percentual chegou até 100%. O simples surgimento de casos de gripe em varios países causado por um novo vírus, já caracteriza a pandemia. Recomenda-se o seguinte endereço www.saude.gov.br eletrônico para acesso aos dados epidemiológicos referentes à influenza no País.
Respondido no item anterior.
Em 24 de abril de 2009, sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza para um novo subtipo, à época denominado de A (H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA).
No dia 29 de abril de 2009, após a realização da terceira reunião do Comitê de Emergência da OMS, conforme estabelecido no RSI 2005, a Diretora Geral da OMS, Dra. Margaret Chan, elevou o nível de alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) da fase 4 para fase 5. De acordo com a OMS, a fase 5 significa a ocorrência de disseminação do vírus entre humanos com infecção no nível comunitário em pelo menos dois países de uma mesma região da OMS (neste caso as Américas).
Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia passou à fase 6, ou seja, já havia disseminação da infecção entre humanos, no nível comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo. Esta situação cumpria o critério para definição de pandemia estabelecida no Regulamento Sanitário Internacional.
A origem deste vírus já vinha sendo detectada em casos isolados nos Estados Unidos, sem provocar epidemias até então, portanto não se trata de uma criação em laboratórios. Todos os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo são minuciosamente acompanhados por este Ministério, que vem se preparando para o enfrentamento de uma segunda onda pandêmica desde 2009.
Anafilaxia é um evento raro que pode ocorrer com o uso de várias substâncias ingeridas ou introduzidas por via parenteral (muscular ou endovenosa) no corpo humano, incluindo alimentos, remédios, vacinas, entre outros. Se caracteriza por uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, se apresentando com diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote.
Pessoas que são altamente alérgicas a gema de ovo não podem tomar vacinas que são produzidas a partir de gemas de ovos embrionários, como a vacina contra a Febre amarela, gripe comum e influenza H1N1. Os profissionais de saúde são capacitados para identificar essas pessoas altamente alérgicas no momento em que procuram um posto de vacinação.
Não existe esta evidência nos países que já realizaram ou estão vacinando contra a influenza pandêmica. A síndrome de Guillain Barré é um quadro neurológico que tem etiologias diversas. Alguns países tem notificado a ocorrência de casos dessa Sindrome à OMS após a vacinação, entretanto, até o momento não foram relatados casos em que tenha sido estabelecida uma associação de causa e efeito entre o uso da vacina e a sua ocorrência.
Ver resposta acima
Sim, a vacina produzida pelo Laboratório Sanofi Pasteur. A neomicina é um antibiótico indicado para infecção bacteriana provocada por estafilococos ou outros microorganismos susceptíveis a este princípio ativo.
Todas vacinas adquiridas pelo Brasil foram compradas diretamente dos laboratórios produtores e por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS/OMS. Em nenhum momento, o país comprou ou recebeu doação de outro país.
As negociações de aquisição de imunobiológicos contra H1N1 foram realizadas em novembro de 2009, quando não havia ainda aumento da oferta da vacina por baixa utilização especialmente nos países da Europa e Ásia.